Cariúcha tinha 17 miomas enormes no útero e cirurgia durou mais de 6 horas

Após internação de emergência com muito sangramento, a apresentadora do "Fofocalizando" se recupera em hospital em São Paulo

21 jun 2024 - 18h35
(atualizado às 18h59)
Foto: X/Fofocalizando / Pipoca Moderna

A cirurgiã ginecológica Silvia Haick revelou a complexidade da cirurgia de Alessandra Cariúcha, realizada de forma emergencial nesta sexta-feira (21/6), após forte sangramento da integrante do "Fofocalizando". "Eram enormes [os tumores], mas agora ela está livre deles", explicou a médica ao programa do SBT, destacando que um dos miomas era maior do que o próprio útero da apresentadora. A cirurgia, que durou mais de seis horas, foi bem-sucedida e Cariúcha se encontra em uma unidade semi-intensiva, onde se recupera.

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"Ela está muito bem, estamos esperando as primeiras 24 horas, porque são as mais decisivas. A gente decidiu mantê-la na semi-intensiva por segurança", comentou Silvia. O cirurgião-chefe Fabrício Haick conseguiu preservar o útero de Cariúcha, que era uma das maiores preocupações da apresentadora. "Era o sonho dela [manter o órgão], mas não imaginávamos que seria tão complicada [a cirurgia]", acrescentou.

Recuperação e afastamento

A "Garota da Laje" deverá se afastar temporariamente de suas funções no "Fofocalizando" e no "Programa do Ratinho" para se recuperar. "Por ela, já voltava amanhã. Mas o ideal são 15 dias. Vamos conversar. Ela nem queria parar de trabalhar, mas até já tinha se programado para que fosse eletiva [cirurgia marcada com antecedência]. Mas o sangramento obrigou [que o procedimento fosse realizado] hoje", explicou a médica.

O problema dos miomas

Os miomas são um problema comum entre mulheres em idade fértil, afetando cerca de 80% delas no Brasil, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A maioria dos miomas não apresenta sintomas, mas em alguns casos, como o de Cariúcha, podem causar aumento do fluxo menstrual, hemorragias, inchaço abdominal, dor pélvica e alterações na frequência urinária. Em situações mais graves, a remoção do útero pode ser necessária.

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