Com a chegada do verão e as festas de fim de ano, muita gente decide correr contra o tempo e fazer as pazes com a balança para entrar no shape. Mas será que é possível, em tão pouco tempo, perder aqueles quilinhos indesejáveis e desfilar por aí um corpo mais esbelto? Em entrevista à TV CARAS, Carol Borba (36), educadora física que acumula milhões de seguidores em suas redes sociais, dá dicas valiosas para manter os hábitos fitness durante a estação do ano mais aguardada pelos brasileiros e, quem sabe, com uma aparência "menos inchadinha" para o Réveillon.
"Sabe o que é muito curioso? As pessoas passam o ano se evitando, elas não se olham. Elas sabem que têm algo que precisa mudar, mas vai precisar colocar uma energia naquilo, colocar atenção naquilo que você quer melhorar, em todos os sentidos, em todas as áreas da vida. A gente tem que colocar atenção naquilo que a gente quer desenvolver. O corpo é uma insegurança de grande parte das pessoas. Então, a gente pensa: não vou nem olhar, porque não vou fazer (nada) agora. E aí, você passa um ano evitando tirar foto. Não se olha no espelho, o que é muito comum", diz Carol.
"Só que chega final do ano, verão, calor e você passa a ter que usar uma regata, mostrar o braço, mostrar as pernas, às vezes, com um shortinho. Tira uma foto aqui, uma foto ali porque tem festas de final de ano, uma confraternização da empresa que você trabalha, que vai ter piscina (...) E como é que você vai fazer? Isso faz com que você tenha que se olhar no espelho (...) Aí entra o desespero, a pessoa quer o milagre do final do ano", continua.
Questionada se é possível, a educadora física brinca: "Vamos definir milagre primeiro? (risos)". E continua: "As pessoas buscam milagre para o final do ano. Um milagre de um mês, por exemplo, não pode ser emagrecer dez quilos, isso é insalubre. Não vai trazer saúde em nenhum sentido, nem mental, psicológico, mas vamos pensar em melhoras, em coisas que a gente pode criar agora, para que a gente mantenha no início do ano e que o ano seja diferente?".
Segundo ela, é fundamental beber água. "A gente sabe que é muito importante. Tudo o que acontece no nosso corpo, acontece em meio à água. Nível celular, para você emagrecer, você precisa de água. Ganhar massa muscular, precisa de água. Para o seu rim funcionar, cérebro, para a digestão funcionar bem, você precisa de água. Acorda cedo, bebe logo um copo de água. Coloca no celular para despertar te lembrar de beber água. Tem aplicativos de hidratação. Beber água vai fazer você se sentir melhor também. Vai melhorar a sua pele, o seu cabelo, tudo! Vai ajudar a te desinchar também", reforça Carol.
Ainda de acordo com a educadora física, não precisa recorrer aos diuréticos, por exemplo. "Tem gente que fala: 'Vou tomar um diurético neste final de ano para desinchar'. Toma bastante água, que você vai ver que o seu corpo não vai precisar reter. Seu corpo só retém porque você não está dando água para ele. Ele fica com medo de não ter e segura. Então, beba bastante água. Esse é um hábito muito simples de criar no dia a dia", fala.
Carol ressalta que outro hábito importante é o treino. "Não que o treino vai fazer você perder esses dez quilos que você acha que precisa em poucos dias, mas você vai estar no caminho. E o treino vai te deixar mais disposta, você vai estar construindo o físico e a saúde que você quer daqui para a frente. E um outro detalhe são as comilanças. Eu não deixo de comer no Natal e no Ano Novo, mas não deixo de treinar. A minha alimentação é supernormal, mas é normal dentro do que é pra ser normal, dentro do que é para ser natural. Na minha casa não tem bolacha recheada, não tem isso e nem aquilo, mas vou comer Panetone. Se estou com vontade, eu como. Comi e acabou, não faço estoque", salienta.
"As pessoas têm que ver que não é o exagero, é o suficiente. Está com vontade, coma o suficiente daquilo que você está com vontade. Não exagere. E pense em compensar. Existe a compensação. Já que é um período que a gente como mais, treine, se exercite, faça uma caminhada, treine em casa. Pra tudo a gente dá um jeito. Tudo pode ser pior, então vamos melhorar onde a gente pode", finaliza a educadora.
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