Cidade de São Paulo decreta estado de emergência para a dengue

O decreto de emergência da capital acontece menos de 15 dias depois que o estado de São Paulo também declarou situação de emergência em virtude do avanço do aedes aegypti

18 mar 2024 - 12h30
(atualizado em 19/3/2024 às 15h31)
Agentes de saude da cidade de São Paulo em ação, à procura de focos do mosquito transmissor
Agentes de saude da cidade de São Paulo em ação, à procura de focos do mosquito transmissor
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil / Perfil Brasil

A Prefeitura de São Paulo decretou nesta segunda-feira (18) situação de emergência na cidade em virtude da alta dos casos de dengue. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou o decreto de emergência no início desta manhã e será publicado no Diário Oficial.

Ele ainda afirmou que irá mandar um quarto ofício ao Ministério da Saúde para ter a vacina da dengue na capital. De acordo com a gestão municipal, três solicitações já foram feitas, mas ainda sem resposta do governo federal.

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Segundo a Secretaria Municipal da Saúde da capital paulista, a cidade já tem registrado 49.721 casos confirmados da doença e ao menos 11 óbitos.

A incidência de casos da doença chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes, de acordo com a pasta.

O decreto de emergência da capital acontece menos de 15 dias depois que o estado de São Paulo também declarou situação de emergência em virtude do avanço do aedes aegypti - mosquito transmissor da dengue.

Nesta segunda-feira (18) também começa a funcionar na capital paulista o horário estendido das 78 AMAs da cidade, que vão funcionar até 22h, em razão do avanço da epidemia de dengue.

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A gestão Nunes também diz que 30 novos carros de nebulização (fumacê) contra o aedes aegypti devem começar a funcionar hoje de forma emergencial na cidade.

Os agentes municipais percorrerão casas e locais públicos nas regiões das 32 subprefeituras em um trabalho de localização de focos do mosquito transmissor da dengue e também de conscientização.

Segundo a prefeitura, cerca de R$ 240 milhões também foram liberados pelo prefeito para a contratação de 3.200 agentes do Programa Operação Trabalho (POT).

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