Criança reclama de etiqueta pinicando o braço e descobre que era picada de aranha

Menina de 9 anos sangrava e sentia fortes dores; tratamento durou mais de 70 dias com acompanhamento de nefrologista e cirurgião

29 set 2023 - 17h13
Imagem meramente ilustrativa de uma aranha no corpo de uma pessoa
Imagem meramente ilustrativa de uma aranha no corpo de uma pessoa
Foto: gashgeron / iStock

Uma menina de 9 anos sentiu uma pontada no braço e disse à mãe que pretendia doar seu pijama porque a etiqueta a estava pinicando. O que a pequena Adalynn McDowell não podia imaginar é que a pontada foi, na verdade, a mordida de uma aranha.

O caso aconteceu nos Estados Unidos. Segundo a mãe da garota, Jessica Calvillo, a menina fez a primeira queixa por volta das 7h da manhã, quando acordou para ir à escola. "Ela estava perfeitamente bem, feliz e saudável. E então, à tarde, os sintomas começaram", relatou ao site da revista "People".

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A criança passou a sentir muita dor no braço. A pele ficou pálida e úmida, os lábios, roxos e trêmulos. Jessica a levou para um pronto-socorro onde relatou os sintomas da filha e sugeriu que o problema poderia ter sido uma picada de aranha, já que há uma espécie muito comum na região onde as duas vivem.

As enfermeiras que a atenderam, no entanto, minimizaram como "apenas um beliscão". Para as profissionais, tratava-se de um caso de Covid-19 ou qualquer outra infecção viral. Receitaram antibiótico por conta da vermelhidão no braço de Adalynn e a paciente foi liberada.

Insatisfeita, Jessica buscou uma segunda emergência médica, mas, de novo, não conseguiu atendimento adequado. Mãe e filha, então, voltaram para casa e em 12 horas os sintomas só pioraram. Adalynn sangrava muito e sentia fortes dores.

Foi quando elas voltaram ao hospital e finalmente confirmaram a suspeita: mordida de aranha. Para tratar o quadro clínico, os médicos determinaram a transferência da criança para um hospital infantil a duas horas de distância. Nesse momento, Jessica e o pai de Adalynn contaram com uma grande rede de apoio.

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"O pai da minha filha e eu não estamos juntos. Nós dois nos casamos novamente, mas trabalhamos muito bem juntos. A esposa dele ajudou muito a cuidar do meu outro filho que mora conosco. Toda a família se mobilizou para fazer viagens extras e tirar folga do trabalho para cuidar dos outros filhos. Foi realmente necessário que toda a família trabalhasse em conjunto para que eu pudesse estar com Adalynn a cada minuto enquanto ela estivesse lá", destacou. Jessica tem outros três filhos.

No hospital especializado, a família finalmente recebeu tratamento adequado. A mãe contou que os médicos esperavam a menina dormir para discutir a seriedade do caso. A explicação é que Adalynn teve uma reação rara à mordida.

"Ela teve um cirurgião geral e um infectologista. Foi tratada por cirurgião plástico, hematologista, cirurgião ortopédico e nefrologista, e precisou de um transplante de sangue por causa da anemia hemolítica, o que provocou um completo colapso de todos os seus glóbulos vermelhos".

Foi quase uma semana internada. Em casa, a recuperação durou mais de 70 dias. A criança passou ainda por consultas periódicas para avaliar a função de seus rins e ficou com uma grande cicatriz no braço, porém já retomou suas atividades normalmente. "Ela sabe que isso vem com uma história absurda e mostra que é uma lutadora", exaltou a mãe.

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Fonte: Redação Terra Você
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