"Oi, você conhece o Gael?". É assim que a mãe do menino, a redatora publicitária Karoline Miranda, começa a narrar a saga da família: a criança de 9 anos está doente desde março e, chegou a ficar dois meses --até abril-- com febres quase diárias. Desde então o menino está sendo medicado e a família ainda busca, sem sucesso, um diagnóstico para a doença que também apresenta outros sintomas.
"Gael testou para todas as doenças infecciosas possíveis, sem sucesso. Depois de tudo, acharam alguns linfonodos no abdome. Fizeram biópsia e, no final, não acharam nada além de granulomas", compartilhou Karoline no Twitter, nesta segunda-feira (11).
OI, VOCÊ CONHECE O GAEL?
O Gael tem 9 anos e é meu filho mais velho e desde março de 2023, a gente vem tentando um diagnóstico pra ele. O principal sintoma é: febre que nunca passa. Reuni aqui a história de toda a nossa luta pois vcs sempre perguntam, então fica mais fácil pic.twitter.com/sf6uRqyejO
— Karoline Miranda (@umamaefeminista) September 11, 2023
Ao longo dos relatos, ela conta que já descartaram a possibilidade de doenças graves como leucemia e tuberculose. Em setembro, descobriram "uma anemia diferente", a talassemia.
Hereditária, essa doença é caracterizada por sintomas como fraqueza, atraso no crescimento, aumento do baço, alterações ósseas.. Mas isso ainda não explica os sintomas de Gael.
"Isso ainda não justifica a febre — só o que ainda prejudica a imunidade dele como um todo", ressalta a mãe.
Agora, quatro meses após ter alta médica, o menino voltou a sentir febre e prostração. Como os custos de idas ao médico e exames é muito alto, Karoline pede ajuda, seja em forma de orações e/ou doações.
🚨 [RT AQUI!] CASO GAEL: 🚨
Gente, ainda estamos recolhendo doações!! O Gael precisa fazer um exame de quase R$5.000 e estão surgindo outros gastos - suplemento, medicamentos e outros exames. Se você quiser ajudar, o pix é umamaefeminista@gmail.com pic.twitter.com/jO4QvCdNyX
— Karoline Miranda (@umamaefeminista) August 29, 2023
Impacto na saúde mental
Desde março, quando já sofria com as febres altas, Gael foi receitado a tomar "antibióticos fortíssimos e até corticoides que não ajudaram em absolutamente nada".
A mãe resumia em anotações todos os sintomas: dificuldade para andar, dor intensa na perna direita, vômito e enjoo constantes e, claro, febre persistente. O diagnóstico inicial era sempre "virose". "Vai passar", os médicos lhe diziam.
Ao longo dos meses, Karoline também precisou entrar com processo contra o plano de saúde para garantir os custos da internação do filho. Ela venceu a ação em abril.
Em meio a isso, mãe e filho sentiram o abalo na saúde mental. Karoline desabafou que se sentia sem forças em maio — ela também é mãe de uma menina. Já Gael chegou a ficar deprimido, conforme apontado por um infectologista.
🚨 [RT AQUI!] CASO GAEL: 🚨
Gente, ainda estamos recolhendo doações!! O Gael precisa fazer um exame de quase R$5.000 e estão surgindo outros gastos - suplemento, medicamentos e outros exames. Se você quiser ajudar, o pix é umamaefeminista@gmail.com pic.twitter.com/jO4QvCdNyX
— Karoline Miranda (@umamaefeminista) August 29, 2023
À época, ele estava no hospital há 10 dias. Ao todo, foram 22 dias internado. A mãe buscou acompanhamento psicológico para auxiliar no tratamento da criança.