Deborah Secco, 43, revelou recentemente em uma entrevista à RedeTV! que luta contra a alopecia androgenética, uma condição genética conhecida popularmente como calvície. Segundo a atriz, ela enfrenta essa questão desde sempre, convivendo com fios de cabelo finos e delicados, semelhantes aos de um bebê.
O que é a alopecia androgenética?
A alopécia androgenética é uma condição genética e hereditária, mais comumente associada aos homens. No entanto, ela também pode afetar as mulheres, como explica o dermatologista Gustavo Martins. De acordo com o especialista, a sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios andrógenos, em especial a testosterona, é a principal causa desse processo.
"Na alopecia androgenética, os folículos capilares gradualmente encolhem e diminuem a produção de fios de cabelo saudáveis. Isso resulta em uma redução progressiva na densidade capilar, afetando principalmente a região do topo da cabeça", esclarece o Dr. Gustavo.
Embora as mulheres enfrentem essa condição em menor proporção, isso não diminui os impactos emocionais significativos que podem ser vivenciados, ressalta o dermatologista. Além disso, vale destacar que cada caso de alopécia androgenética é único, e o tratamento pode variar de acordo com a gravidade e as necessidades individuais de cada paciente.
"Felizmente, existem opções terapêuticas disponíveis, como medicamentos tópicos, terapias a laser e transplante capilar, que podem ajudar a retardar a progressão da queda de cabelo e estimular o crescimento dos fios", aponta o especialista.
A condição tem cura?
Infelizmente, a alopecia androgenética não tem cura definitiva. Nesse sentido, o acompanhamento médico especializado desempenha um papel fundamental para identificar o melhor tratamento para cada paciente e oferecer suporte emocional durante todo o processo.
Por isso, a aceitação das particularidades capilares é essencial. Para Gustavo, a história corajosa de Deborah Secco é um exemplo inspirador para desmistificar a ideia de que a calvície é uma questão exclusivamente masculina.