Dia Mundial da Diabetes: entenda a diferença entre o tipo 1 e tipo 2

A diabetes é uma condição de saúde que necessita de cuidados essenciais para frear sua progressão; entenda melhor

14 nov 2023 - 13h01
(atualizado às 19h31)

A diabetes é uma doença onde há um alto nível de glicose no sangue. Ela pode ser do tipo 1 ou 2, havendo várias diferenças entre eles, que afetam inclusive os sintomas e a forma de tratamento de cada um. Então, neste 14 de novembro, no Dia Mundial da Diabetes, que tal entender um pouco melhor sobre essa condição?

Segundo a nutróloga Dra. Fernanda Cortez, os principais sintomas da diabetes incluem fome frequente, muitas vezes ao dia. Além disso, os pacientes costumam sentir uma sede intensa, mesmo após beber água.

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Alguns pacientes relatam urinar com frequência e percebem que a urina está mais doce, o que pode atrair formigas devido ao açúcar presente na urina. "Outros sintomas incluem formigamento nas mãos e nos pés, feridas que demoram para cicatrizar, visão turva ou embaçada, náusea, vômito e perda de peso", explica.

Diabetes tipo 1

Nesse caso, o paciente já nasce com a doença. Os portadores dessa versão da doença não produzem insulina, o que leva a um aumento das taxas de açúcar no sangue e aos sintomas característicos.

Isso ocorre porque o sistema imunológico do paciente ataca as células que produzem insulina, o principal hormônio envolvido no diabetes.

Diabetes tipo 2

Já na diabetes tipo 2, que ocorre geralmente em adultos e após os 40 anos, a condição está fortemente ligada a hábitos de vida, alimentação inadequada, sobrepeso e sedentarismo, apesar de também haver uma predisposição genética.

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"Nesse tipo de diabetes, a progressão dos sintomas é mais lenta e pode levar a complicações tardias, como neuropatia diabética, problemas oftalmológicos, problemas renais e uma predisposição maior a feridas que demoram mais a cicatrizar", relata a profissional

Prevenção

No caso da diabetes tipo 2, é possível se prevenir por meio de hábitos saudáveis. Praticar atividade física regularmente, ter boas noites de sono e manter uma alimentação saudável, são muito importantes para evitar o surgimento.

Além disso, para quem já tem a condição, é fundamental fazer exames a cada três meses, sendo o teste de hemoglobina glicada um indicador importante da média de açúcar no sangue nos últimos três meses.

"Isso ajuda o paciente a entender se está controlando bem a condição, se a medicação está adequada ou se precisa de ajustes", explica Dra. Fernanda.

Já no caso da diabetes tipo 1, não é possível uma prevenção já que é uma doença que nasce com o portador. No entanto, esses pacientes ainda devem seguir hábitos saudáveis para impedir a progressão da doença.

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Tratamentos dos tipos 1 e 2

De acordo com a nutróloga, o tratamento para diabetes tipo 1 consiste em administrar insulina, já que o paciente não a produz. Já no caso do tipo 2, isso depende do grau e do estágio da diabetes.

"Se você consegue tratar sem medicação, se está no início da condição, pode tentar adotar um estilo de vida saudável, melhorando os hábitos alimentares, reduzindo o consumo de açúcar e carboidratos, praticando atividade física. Entretanto, em alguns casos, é necessário iniciar a medicação desde o início, sendo a metformina uma das opções mais comuns no início do tratamento", explica.

A especialista ainda ressalta que é crucial descobrir a diabetes cedo, pois isso influenciará significativamente no tipo de tratamento.

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