Estudo: dieta 'das cavernas' é melhor forma de perder peso

1 abr 2014 - 20h51
<p>Mulheres que seguiram a dieta viram a cintura diminuir, assim como a taxa de gordura</p>
Mulheres que seguiram a dieta viram a cintura diminuir, assim como a taxa de gordura
Foto: Getty Images

A melhor maneira de uma mulher perder peso é comendo como seus ancestrais, que viveram na era da pedra, diz um novo estudo divulgado pelo site do jornal britânico Daily Mail.

Os cientistas chegaram a esta conclusão após rastrearem mulheres em dieta durante dois anos. Eles compararam a perda de peso entre as que seguiram a chamada dieta paleolítica e as que se guiaram pelas orientações nutricionais modernas.

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Os resultados mostraram que as mulheres que comeram como suas 'antecessoras' perderam duas vezes mais gordura corporal. Elas também viram as medidas da cintura diminuírem e as triglicérides declinarem mais rapidamente.

O interesse nos hábitos alimentares paleolíticos surgiu há alguns anos, quando cientistas suecos descobriram que comer como o homem das cavernas por três semanas poderia cortar o risco de ataque cardíaco e derrame.

Este plano alimentar gira em torno de frutas, vegetais e carne magra, mas exclui cereais, grãos, laticínios e massas.

Em um outro estudo, cientistas analisaram mulheres obesas durante o período de dois anos. Elas foram divididas em dois grupos, sendo que um deles seguia a dieta paleolítica e o outro a escandinava. Esta última segue recomendações nutricionais nórdicas, que incluem cereais integrais, frutas, óleos vegetais, peixes e produtos com baixo teor de gordura.

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Depois de seis meses, as que seguiram a dieta “das cavernas” perderam uma média de 6,2 quilos de gordura e viram uma redução de 11 centímetros na circunferência abdominal. Já as que seguiram as diretrizes nórdicas perderam apenas 2,6 quilos de gordura, enquanto a cintura diminuiu 5,8 centímetros.

Em um relatório sobre os resultados, pesquisadores disseram que “a dieta paleolítica traz mais benefícios do que a nórdica no que diz respeito à massa de gordura, obesidade abdominal e níveis de triglicérides”.

Catherine Collins, do St. Georges Hospital, de Londres, concorda que a dieta pode acelerar a perda de peso nos primeiros anos. Mas ela observou que, ao passo que o estudo progredia, as mulheres iam perdendo menos gordura. “Isso pode acontecer porque a dieta paleolítica é muito pobre em proteína, com a falta de carne, ovos, queijo e leite. Um dos efeitos disso é diminuir a taxa metabólica do corpo”, disse, completando que, quando esta taxa declina, em algum momento a perda de peso deixa de acontecer.

Fonte: Terra
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