A presidente Dilma Rousseff disse hoje (2) que o desafio do combate ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa coletiva dos países da América Latina. O mosquito transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus zika, que pode causa microcefalia em bebês.
“Abordamos o desafio do vírus Zika e a necessidade de trabalharmos juntos para combatermos o mosquito evitando sua proliferação e desenvolvendo vacinas. É uma tarefa necessariamente coletiva de todos os países aqui da América do Sul e da América Latina”, afirmou Dilma, após reunião com o presidente da Bolívia, Evo Morales, no Palácio do Planalto.
Morales também destacou que é essencial o trabalho em conjunto dos países para combater o Zika, apesar de a Bolívia não registrar número elevado de casos da doença. O presidente boliviano lembrou a importância da reunião dos ministros da Saúde do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) para discutir estratégias conjuntas de combate ao Aedes aegypti.
O encontro será amanhã (3) em Montevidéu, com a participação de ministro brasileiro Marcelo Castro. A reunião será aberta a integrantes da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (Celac) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Energia
A presidenta Dilma ressaltou a importância da integração energética entre os países. “A Bolívia contribui para a estabilidade energética no Brasil”, disse. O gás natural importado da Bolívia pelo Brasil responde por cerca de 30% da oferta do produto no mercado brasileiro.