A lista de malefícios de beber em excesso acaba de ganhar mais um item. Estudo realizado com americanos constatou que o hábito pode dobrar risco de perda de memória grave mais tarde na vida. Os dados são do jornal The Guardian.
Os cientistas questionaram 6.542 americanos de meia-idade sobre o seu consumo passado de álcool e avaliaram suas habilidades mentais ao longo de oito anos.
“Essa descoberta, de que as pessoas de meia-idade com uma história de problema com bebida mais do que dobra as chances de perda de memória quando são mais velhas, sugere que se trata de um problema de saúde pública que precisa ser tratado”, disse o pesquisador chefe Iain Lang, da Universidade de Exeter, Inglaterra.
“Isso não quer dizer que as pessoas precisam se abster de álcool completamente. Além de uma dieta saudável, não fumar e manter um peso saudável, uma taça de vinho tinto pode até mesmo ajudar a reduzir o risco de desenvolver demência”, acrescentou Doug Brown, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Alzheimer's Society.