Antibióticos podem substituir cirurgia no tratamento de apendicite
Quem já teve apendicite sabe que a medida mais comum para acabar com o problema é remover o apêndice com um processo cirúrgico. Mas um estudo da Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que o tratamento com antibióticos pode ser eficaz na maioria dos casos. As informações são da Universidade de Gothenburg.
Em sua tese, a líder do estudo Jeanette Hansson discute dois grandes estudos clínicos de pacientes com o problema. No primeiro, ela compara a cirurgia com o tratamento com medicamentos e no segundo a eficácia dos antibióticos para a apendicite.
Os estudos mostram que o tratamento com antibióticos foi tão eficaz quanto a cirurgia para a maioria das pessoas. “Alguns pacientes estão em estados tão graves que a cirurgia é necessária, mas 80% das pessoas podem ser tratadas com antibióticos até se recuperarem”, afirma Jeanette.
Além disso, as análises apontaram que pacientes que são tratados com antibióticos têm menos probabilidades de complicações que os que se submetem à cirurgia. O risco de voltar a ter problemas em 12 meses de tratamento com antibióticos é de 10 a 15%.
Mesmo que a resistência a antibióticos possa afetar o tratamento, é inegável que os medicamentos são uma alternativa viável para a operação. "Nossos estudos mostram que pacientes que precisam de cirurgia porque voltaram a ter apendicite, ou porque os antibióticos não funcionaram, não correm o risco de complicações adicionais em relação àqueles operados logo na primeira vez", disse Jeanette Hansson.
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O jornal inglês The Huffington Post aproveitou a premiação do Emmy Awards, evento que realizado neste domingo (23), para eleger os melhores benefícios para a saúde que o seu seriado favorito pode trazer. Primeiro, assistir a reprises de seus programas traz mais autocontrole e reposição de energias, vê-los enquanto está na escada rolante faz o tempo passar mais rápido e para quem assiste deitado no sofá, os intervalos irão lembrá-lo de se levantar e movimentar os músculos, eventualmente. Além destes benefícios, o jornal pesquisou as dicas de saúde e bem estar que foram dadas nos próprios seriados
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The Bing Bang Theory: o físico Sheldon Cooper, interpretado pelo ator Jim Parsons, enfrenta seu medo por pássaros em um episódio chamado A difusão da ornithopobia na temporada mais recente da série. Apesar de um grande número de idiossincrasias em torno do assunto que têm como objetivo fazer os telespectadores rirem, as fobias são problemas muito reais e podem ser muito prejudiciais para a vida cotidiana. Por isso, os médicos recomendam tratamento psicológico e com remédios para o problema e ressaltam que enfrentar medos pequenos pode ser um bom começo
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Curb Your Enthusiasm: apesar de uma dica menos elaborada, o ator Larry David, protagonista da série, faz lembrar de um hábito indispensável: usar protetor solar regularmente
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Downton Abbey: na série de sucesso dramática que se passa no início do século 20, pode-se ver os efeitos da pandemia de gripe espanhola de 1918 que matou mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo. A família Crawley não está imune, mas muitos críticos têm apontado que o que se mostra na série está muito longe da realidade da época. Cirticam também que o final feliz da série pode contribuir para a complacência diante de uma possível pandemia, situação para a qual, o mundo não estaria preparado
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Girls: esta nova série de comédia, criada e estrelada pela atriz Lena Dunham, retrata a vida de garotas que vivem em Nova York. Em um dos episódios, a personagem de Lena, Hannah, descobre que contraiu HPV. Enquanto alguns tipos do vírus podem causar verrugas genitais e aumentar as chances de câncer, a maioria dos casos eventualmente são curados sozinhos, segundo um estudo do National Cancer Institute. Mas Hannah despeja várias informações incorretas sobre a doença, por isso o episódio foi duramente criticado pelo jornal The New York Times e também pelos telespectadores. Assim, é possível tirar duas lições: primeiro, que ainda é preciso muita informação para ajudar na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis entre jovens e, segundo, não deve-se acreditar em tudo que se vê na TV
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Homeland: a atriz Claire Danes estrela esta série de drama como a oficial da CIA Carrie Mathison, que tem transtorno bipolar, uma condição mental que afeta perto de 3% dos adultos americanos, de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Mentais, mas que raramente é mostrada na TV. Muitos jornais comentaram o lado positivo desta exposição, no entanto, a série trata ainda como normais vários estigmas que as vítimas desta doença enfrentam em suas vidas. Como por exemplo, quando ela é ignorada pelos colegas de trabalho e vive com medo de perder o emprego, motivos que a fazem buscar tratamento com sua irmã psiquiatra. Mesmo com um pouco de distância da realidade, mostrar a doença em um famoso programa de TV é uma ótima oportunidade para abrir espaço para discussão e informar as pessoas
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Mad Men: muito se comenta sobre os excessos de cigarro e bebidas alcóolicas presentes nos episódios da série dramática (inclusive pela personagem interpretada pela atriz January Jones, Betty, enquanto ela estava grávida). No entanto, na última temporada, a personagem deu um ótimo exemplo de saúde ao se juntar aos Vigilantes do Peso depois de se dar conta que usava a comida como forma de conforto. Ela mostrou que estava perdendo peso devagar, substituindo alimentos, como sorvete por fruta, além de ouvir bons comentários do marido, que percebeu que ela estava servindo mais peixes do que carne nos jantares
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Veep: a atriz Julia Louis-Dreyfus que interpreta Selina Meyer, uma vice-presidente dos EUA, tentou lançar na série uma campanha de saúde com o nome Vamos nos Movendo, em uma clara citação à iniciativa de Michelle Obama, a campanha Vamos nos Mover. Apesar da versão da ficção não ter tido tanto sucesso, é uma ideia urgente já que se os americanos não mudarem seu hábitos, em 50 estados do país, 44% da população poderá ser obesa até 2030, segundo dados recentes de um estudo