A cantora e ex-BBB Flayslane tem enfrentado os efeitos colaterais após utilizar o “chip da beleza”, implante hormonal que se popularizou nos últimos anos. Segundo relato da artista para o "Fantástico" no último domingo (16), além de erupções cutâneas, ela também apresentou queda de cabelo e ganho de peso já no primeiro mês da aplicação.
"Começou a cair bastante meu cabelo. A minha pele foi a minha maior tristeza. O meu rosto começou a encher completamente de espinha", comentou a cantora, que também exibiu imagens de seu rosto durante o tratamento.
De acordo com o relato de Flay, falta pesquisas e dados sobre o assunto. "É um chip cheio de hormônios. Nada disso foi passado na época para mim", desabafou, fazendo um alerta: “É importante levar a informação para TV para que outras pessoas não caiam na mesma cilada".
Quais são os efeitos colaterais do chip da beleza
O "chip da beleza" é um bastonete de silicone que tem até 1,5 centímetros de extensão e é implantado debaixo da pele, na região do quadril. Sua composição varia e o produto pode conter testosterona, estrogênio, gestrinona ou progesterona, a depender da necessidade de cada paciente.
Indicado para o tratamento de endometriose, o chip se popularizou recentemente porque algumas pacientes começaram a apresentar perda de peso, ganho de massa muscular e alterações físicas como consequência do tratamento.
Nada de estética!
Na opinião da médica Eliana Teixeira, que atua desde 2008 na área de reposição hormonal e emagrecimento, não é correto prescrever o implante para fins estéticos.
"A maior parte das pacientes que apresentou essas alterações estéticas com o uso do chip já seguiam um estilo de vida saudável e a mudança corporal foi apenas um dos resultados", explica a médica. Ela é categórica: “O implante não exerce nenhuma função 'de beleza’".
Os efeitos colaterais do chip são alarmantes. Alteração de voz, aumento de pelo, de acnes, queda de cabelo, inchaço, sangramento fora do período menstrual e até alteração no tamanho do clitóris estão entre os resultados. “O chip só deve ser prescrito em casos de tratamento médico", reforça a especialista.