Conheça as medidas para evitar o contágio do Ebola

7 out 2014 - 15h24
(atualizado às 15h43)
Foto: RichHobson / iStock

Evitar a infecção pelo vírus Ebola implica respeitar uma série de medidas simples, mas que devem ser aplicadas rigorosamente, segundo os especialistas. A seguir, alguns conselhos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, sobre como se proteger deste vírus letal.

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Os sintomas do Ebola incluem febre, dores de cabeça, nas articulações e musculares, fraqueza, diarreia, vômitos, dor de estômago, falta de apetite e, em alguns casos, hemorragia.

"O vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou após a exposição a objetos - como seringas - contaminados com secreções infectadas", explicou Stephan Monroe, vice-diretor do centro para doenças infecciosas dos CDC. "O Ebola não é contagioso até que apareçam os sintomas", acrescentou.

O vírus Ebola pode se disseminar através de catarro, sêmen, saliva, suor, vômito, fezes e sangue.

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Monroe explicou que é muito improvável que o Ebola se transmita entre passageiros de um espaço confinado como um avião ou um trem, visto que requer o contato direto com as secreções corporais.

"A maioria das pessoas que se infecta com Ebola é as que convivem (parentes ou trabalhadores de saúde) com as pessoas que já padecem da doença e manifestam os sintomas", acrescentou.

Embora o vírus possa ser fatal em 90% dos casos, as pessoas que se recuperam devem tomar precauções extraordinárias durante pelo menos dois meses porque podem continuar transmitindo a doença. "Os homens que se recuperaram da doença ainda poderão transmitir o vírus através do sêmen até sete semanas depois de recuperados", explicou a OMS.

O Ebola também tem sido transmitido a pessoas que tiveram contato com o corpo de alguém que morreu da doença, como por exemplo durante os preparativos de um funeral. "As pessoas que morreram de Ebola devem ser enterradas rapidamente e de forma segura", destacou a OMS.

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Pacientes de áreas onde o Ebola está ativo e que apresentam estes sintomas devem ser isolados do público em geral, segundo os CDC.

Os trabalhadores de saúde devem seguir as precauções exigidas para o controle das infecções. Devem usar máscaras, luvas e batas de mangas compridas quando tratam os pacientes.

Os CDC também recomendam a lavagem frequente das mãos antes e depois de ter contato com um paciente febril, assim como extremar cuidados com o uso e descarte de agulhas e seringas.

O período de incubação do Ebola - isto é, o lapso entre a infecção e o aparecimento dos sintomas - é de 21 dias.

O Ebola atinge as populações humanas assim que as pessoas têm contato com sangue, órgãos e fluidos corporais de animais infectados. Os morcegos frugívoros são seu hospedeiro natural.

"Na África tem sido documentada a infecção através do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frugívoros, macacos, antílopes e porcos-espinhos infectados, que foram encontrados mortos na selva", destacou a OMS.

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As pessoas devem evitar comer ou tomar animais silvestres crus.

Se há suspeitas de um surto em uma fazenda de macacos ou porcos, a OMS recomenda colocar toda a estrutura imediatamente em quarentena e sacrificar os animais infectados, "supervisionando de perto o enterro ou a incineração das carcaças".

Não há vacinas disponíveis contra o Ebola.

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