Dirigir pode causar danos na pele; entenda

6 jun 2012 - 17h01
(atualizado às 18h30)

O sol realmente deixa marcas na pele. Prova disso é a foto de um homem de 69 anos com o lado esquerdo do rosto visivelmente mais envelhecido por conta da exposição aos raios UVA ao dirigir caminhões por 28 anos, segundo cientistas da Universidade de Northwestern, em Chicago, Estados Unidos.

Caminhoneiro tem um lado do rosto "machucado" pela exposição ao sol enquanto dirige
Caminhoneiro tem um lado do rosto "machucado" pela exposição ao sol enquanto dirige
Foto: The New England Journal of Medicine / Divulgação

“Os raios UVA são a forma mais comum de raios de luz. Associados ao câncer de pele e a queimaduras solares, podem penetrar no vidro, como a janela do caminhão, e estão presentes até mesmo em dias nublados”, disse a dermatologista Paula Cabral, da Clínica Hagla, no Rio de Janeiro. O resultado de tamanha exposição é a dermatoheliosis unilateral ou fotoenvelhecimento, que leva ao espessamento e enrugamento da pele.

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A médica acrescentou que algumas alterações genéticas também podem causar assimetrias. “No geral, todos nós temos assimetria, mas um fator desconsiderado é o lado no qual se dorme, ou seja, o lado em que apoiamos o rosto no travesseiro. Se observarmos, o lado em que mais dormimos é mais flácido e com rugas de maior proporção.”

Para evitar problemas, o filtro solar é o grande aliado. Quem fica muito tempo no trânsito deve lançar mão de maquiagem oclusiva, como base e pó facial, e filtro com fator de proteção 30. Óculos escuros também ajudam a proteger a pele da região dos olhos. 

Os possíveis tratamentos para os danos do sol vão desde procedimentos minimamente invasivos até cirurgias plásticas. “Devido à gravidade do ocorrido com a pele do caminhoneiro, é indicado um acompanhamento regular, em função da possibilidade de um câncer de pele”, concluiu a dermatologista.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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