Escola americana proíbe uso de protetor solar por ser tóxico

Instituição infantil do Texas causa polêmica entre os pais por não permitir que alunos usem o produto na escola e em passeios no campo

9 jun 2014 - 16h21
<p>Escola trata protetor solar como medicamento por isso é preciso receita médica para casos extremos</p>
Escola trata protetor solar como medicamento por isso é preciso receita médica para casos extremos
Foto: Getty Images

A cidade de San Antonio, no estado do Texas, nos Estados Unidos, é conhecida por ser muito quente e, na última semana, chegou ao noticiário americano não só pelos recordes de temperatura, mas também pela decisão inesperada de uma escola que proibiu os alunos de levarem protetor solar em uma excursão ao campo. O motivo? Considerar o produto uma substância tóxica. As informações são do site Cosmopolitan.

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A escola infantil avisou que o bloqueador poderia ser usado em casa antes do passeio, mas era proibido levá-lo na mochila. No entanto, todos sabem que para ter o efeito esperado, o protetor precisa ser reaplicado diversas vezes especialmente quando há exposição ao sol como em clubes e campos de futebol, locais muito frequentados pelas crianças. Segundo especialistas, queimaduras de pele devido aos raios solares dobram a chance de melanoma.

A decisão causou revolta entre os pais. Christy Riggs estava indignada com as queimaduras de pele que a filha teve durante a viagem. "Nossa família tem a pele muito clara e meu pai faleceu recentemente devido a um câncer de pele. Que tipo de mensagem esta escola está tentando passar como uma decisão dessas?", afirmou.

Apesar das ressalvas dos pais, a escola não é a única. A instituição afirmou que irá rever a exigência de banir o protetor, no entanto ainda se mostra relutante em deixar o produto entrar no local. De acordo com a porta-voz Aubrey Cahncellor, reações alérgicas aos bloqueadores solares são uma das razões pelas quais eles são probidos em outras 72 escolas da região.

"Não queremos que os alunos dividam protetores porque se eles entram contato com o olho podem haver reações péssimas", explica. Segundo ela, a escola trata o produto como um medicamento, por isso a criança só pode usá-lo se vier acompanhado de uma receita médica. "Em situações extremamente atípicas, os alunos podem fazer a aplicação no ambulatório com a ajuda de enfermeiros".

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Fonte: Terra
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