Um estudo do Karolinska Institute da Suécia concluiu que mulheres que não tomam sol durante o verão têm duas vezes mais chances de morrer do que aquelas que costumam se bronzear, segundo informações do site inglês Telegraph.
Apesar da exposição ao sol ser considerada um grave assunto médico e tomar cuidado com o excesso de raios ultra-violetas ser fundamental para evitar doenças de pele, esta nova pesquisa sugere que as mulheres que se mantém afastadas dos raios solares têm mais chances de terem melanoma e o dobro de chances de morrerem de diversas causas, incluindo câncer.
Os estudiosos analisaram 30 mil mulheres ao longo de 20 anos. "A exposição ao sol pode ser muito restrita em países mais frios, mas se bronzear parece fazer bem para a saúde feminina", afirma o líder da pesquisa, Dr. Pelle Lindqvist.
A razão para o aumento das taxas de mortalidade pode ser a falta de vitamina D, composto criado pelo corpo a partir da exposição ao sol e quando em deficiência pode aumentar os riscos de diabetes, tuberculose, múltiplas escleroses e raquitismo. De acordo com o site inglês, os diagnósticos de raquitismo aumentaram quatro vezes nos últimos 15 anos, período em que os fatores de proteção solar também cresceram.
Estudos anteriores mostram ainda que a vitamina D pode aumentar as taxas de sobrevivência de pacientes com cancer de mama e próstata.
"O estudo confirma a ideia que já existe entre os médicos de que a exposição ao sol para europeus deve ser em pequena quantidade em vez de zero", afirma Dorothy Bennett, professora da George's University, de Londres. "Nosso corpo precisa do sol para fabricar uma quantidade essencial de vitamina D, o que ajuda a prevenir alguns tipos de câncer. Aqueles que não tomam sol devem consumir a vitamina via oral", completa.