Quase um em 10 sobreviventes de longo prazo de câncer fuma. As taxas são maiores entre os que passaram por doença fortemente ligada ao tabagismo, como no pulmão e bexiga. Os dados são de uma pesquisa liderada por Lee Westmaas, da Sociedade Americana de Câncer, e foram divulgados no site do jornal USA Today.
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O levantamento analisou respostas de 3 mil pessoas após nove anos do diagnóstico de câncer. A taxa global de tabagismo entre os sobreviventes é de 9,3%. Das pessoas que passaram pelo problema na bexiga e no pulmão, 17,2% e 14,9%, respectivamente, fumam. Os números mais baixos foram encontrados em pacientes de melanoma (7,6%) e câncer colorretal (6,8%).
Constatou-se também que 83% deles fumam diariamente, consumindo uma média de quase 15 cigarros por dia. O vício se mostrou mais comum entre mulheres e aqueles que tinham passado por uma recorrência de câncer, além de ser vinculado com baixa escolaridade e renda.
Segundo médicos, fumar aumenta o risco de recorrência da patologia, torna algumas terapias contra ela menos eficazes e pode prejudicar a cicatrização após a cirurgia.
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