Se você passa horas tomando sol mesmo sabendo que o hábito pode ser nocivo para a pele, saiba que não está sozinho. Um estudo mostra que se bronzear é viciante e atinge o cérebro de forma semelhante à heroína. De acordo com informações do Daily Mail, a exposição à luz solar leva o organismo a produzir endorfinas, substâncias químicas que a aliviam a dor e causam bem estar.
Uma equipe da Escola de Medicina de Harvard deu aos ratos um valor equivalente 30 minutos de sol por seis semanas. Dentro de sete dias, os níveis de endorfina dos animais aumentou e eles tornaram-se menos sensíveis a dor. Mas, quando tomaram uma substância para bloquear o efeito da endorfina, mostraram sinais de dependência e abstinência.
A descoberta pode explicar porque é tão difícil resistir a ficar horas e horas deitado em espreguiçadeiras na praia, mesmo sabendo que pode causar câncer de pele. No entanto, especialistas britânicos têm questionado se os resultados dos ratos seriam iguais para os humanos.
“É surpreendente que estamos geneticamente programados para sermos viciados em algo tão perigoso como a radiação UV, que é o agente cancerígeno mais comum no mundo”, alertaram os pesquisadores.
“A ‘vitamina do sol’ é fabricada quando a nossa pele é exposta à luz solar. Ela previne doenças como Alzheimer, mantem o coração saudável, retarda o câncer de próstata e a esclerose múltipla. No entanto, existem fontes muito mais seguras e confiáveis de vitamina D que não vêm com risco cancerígeno, então não há valor real da saúde para evitar a luz solar como fonte de vitamina D”, detalhou David Fisher, um dos pesquisadores do estudo.