Doping corporativo: executivos tomam 'smart drugs' para bater metas

É preciso cuidado com as "smart drugs" e buscar alternativas mais saudáveis e sustentáveis para aumentar sua produtividade

18 mar 2024 - 06h50
Doping corporativo: executivos tomam 'smart drugs' para bater metas
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Está aumentando o número de profissionais tomando "smart drugs" para acelerar sua performance no trabalho. É a conclusão de uma reportagem da jornalista Stela Campos no jornal Valor Econômico, baseada em pesquisa realizada pelo instituto House of Brains. 

A razão são as metas estabelecidas pelas empresas. Mas isso pode ser muito ruim não só para a saúde dos executivos, mas também das empresas, explica neste vídeo André Forastieri.

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O que são as "smart drugs"?

As "smart drugs", também conhecidas como nootrópicos, são substâncias que prometem melhorar o desempenho cognitivo, incluindo memória, foco, atenção e até mesmo criatividade. Elas são usadas por alguns executivos na busca por melhores resultados no trabalho, como bater metas e aumentar a produtividade.

Elas são divididas basicamente em três tipos:

Nootrópicos: Piracetam, Aniracetam, Oxiracetam, Pramiracetam, Noopept

Estimulantes: Cafeína, Modafinil, Ritalina.

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Nootrópicos naturais: Ginkgo Biloba, Bacopa Monnieri, Huperzine A.

Entre os efeitos positivos de seu uso, encontram-se melhora da memória, foco, atenção, aprendizado, criatividade e energia. Entre os efeitos colaterais, estão ansiedade, insônia, dores de cabeça, náuseas, tontura, interação com outros medicamentos.

E também há riscos, como vício, problemas de saúde mental, efeitos a longo prazo ainda não totalmente conhecidos.

Considerações éticas

A pesquisa sobre a efetividade das "smart drugs" ainda é inconclusiva e os resultados podem variar de pessoa para pessoa. O uso dessas drogas pode apresentar riscos e efeitos colaterais, especialmente se não forem usadas com acompanhamento médico.

A utilização delas no ambiente de trabalho pode gerar questões éticas e de igualdade de oportunidades.

A recomendação mais segura é sempre procurar um médico antes de usar qualquer "smart drug". Avalie com ele os riscos e benefícios para o seu caso individual.

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Vale lembrar que existem outras maneiras de melhorar o desempenho no trabalho que não envolvem o uso de drogas, como exercícios físicos, boa alimentação, sono de qualidade e técnicas de gerenciamento de tempo.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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