Empresas iniciam testes de vacina contra coronavírus nos EUA

Pfizer e a Biontech SE estão otimistas para a circulação da vacina ainda no final deste ano

5 mai 2020 - 09h03
(atualizado às 09h33)

A Pfizer e a Biontech SE disseram nesta terça-feira, 5, que começaram a entregar doses de suas vacinas de coronavírus experimentais para testes iniciais em humanos nos Estados Unidos.

A farmacêutica norte-americana e a parceira alemã disseram que, se a vacina provar ser segura e eficaz nos testes, ela poderá estar pronta para ampla distribuição nos EUA até o fin

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Morador dos EUA é testado para Covid-19 em Detroit, Michigan
28/04/2020
REUTERS/Rebecca Cook/
Morador dos EUA é testado para Covid-19 em Detroit, Michigan 28/04/2020 REUTERS/Rebecca Cook/
Foto: Reuters

al do ano, afastando vários anos do cronograma típico de desenvolvimento da vacina.

A vacina, que usa a tecnologia RNA mensageiro (mRNA), tem o potencial de estar entre as primeiras vacinas contra o vírus que infectou mais de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos e matou cerca de 68 mil.

Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas aprovados para o novo coronavírus, embora alguns medicamentos estejam sendo usados em pacientes sob uma autorização de uso emergencial.

O estudo nos EUA faz parte de um programa global mais amplo já em andamento na Alemanha, onde a BioNTech está sediada. A administração de doses lá começou no mês passado.

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A Moderna está usando tecnologia semelhante para que sua vacina seja desenvolvida junto com o governo dos EUA. O teste da fase I desse candidato a vacina também começou, com os testes intermediários planejados para o trimestre atual.

A Pfizer disse na semana passada que espera receber autorização de emergência da agência de vigilância sanitária Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em outubro e pode distribuir até 20 milhões de doses até o final de 2020, com vistas a produzir centenas de milhões de doses no próximo ano.

"Mesmo indo de alguns milhões a 20 milhões, permitirá proteger os epicentros do vírus e expulsar o vírus da nossa sociedade, à medida que aumentamos para centenas de milhões", disse o chefe de pesquisa da Pfizer, Mikael Dolsten, em entrevista à Reuters.

O uso da tecnologia de mRNA sintético pode permitir que a vacina seja desenvolvida e fabricada mais rapidamente do que as vacinas tradicionais, disseram as empresas.

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A Pfizer disse na semana passada que espera disponibilizar dados de segurança sobre a vacina no final de maio.

Ambas as empresas comercializarão em conjunto a vacina, se aprovada.

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