Estado de SP vacinou 17% das crianças contra poliomielite e 17% contra sarampo

Em 2 dias de campanha foram aplicadas 760 mil doses, segundo Secretaria Estadual de Saúde

8 ago 2018 - 11h44
(atualizado às 16h02)

SÃO PAULO - O Estado de São Paulo aplicou 760.946 doses de vacinas contra a paralisia infantil (poliomielite) e sarampo em crianças com idade a partir de 1 ano e menores de 5, em dois dias de campanha.

Segundo levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde, foram imunizadas 383.923 (17,4%) crianças contra poliomielite e 377.023 (17,1%) contra sarampo. A meta é imunizar 2,2 milhões em todo o Estado.

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A Diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde, Helena Sato, classificou o resultado dos dois primeiros dias de vacinação como satisfatório. Ela acredita que a Campanha Nacional de Vacinação, as informações sobre as falsas contraindicações e a entrada do vírus do sarampo em alguns Estados brasileiros mobilizou os pais para vacinarem os filhos.

O balanço parcial soma as doses disponibilizadas desde sábado, 4 de agosto - Dia D extra de vacinação realizado exclusivamente no Estado de São Paulo -, até as 15h desta segunda-feira, 6 de agosto, quando a campanha teve início em todo o País. A vacina é contraindicada apenas para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes oncológicos.

Um segundo Dia D ocorrerá no próximo dia 18, sábado, quando os postos de vacinação também estarão abertos entre 8 e 17 horas. A meta do governo é vacinar pelo menos 95% das crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos. É fundamental que os pais ou responsáveis levem aqueles que ainda não foram vacinados aos postos de vacinação até 31 de agosto, data prevista para encerramento da campanha.

Na cidade de São Paulo, mais de 177 mil doses de vacinas contra sarampo e poliomielite foram aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Desse total, 89.914 foram contra a pólio e outras 87.579 doses da tríplice viral SRC, que, além do sarampo, também protege contra rubéola e caxumba.

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Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, casos de paralisia infantil não são registrados em São Paulo há 30 anos e desde 2000 não existem casos autóctones de sarampo no Estado.

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