Europa pode ter surto de zika nos próximos meses, alerta OMS

18 mai 2016 - 10h53
Locais onde há circulação do mosquito Aedes aegypti têm risco de surto moderado ou alto, de acordo com a OMS
Locais onde há circulação do mosquito Aedes aegypti têm risco de surto moderado ou alto, de acordo com a OMS
Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas / Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu nesta quarta-feira (18) alerta sobre um potencial surto do zika vírus na Europa durante os próximos meses – período em que a região registra o fim da primavera e o início do verão. O risco em todo o continente foi classificado pela OMS entre baixo e moderado.

Entretanto, localidades onde há circulação do mosquito Aedes aegypti, como a Ilha da Madeira, em Portugal, e a costa Nordeste do Mar Negro, têm mais chance de registrar surtos – lugares com risco moderado ou alto.

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“A OMS pede que países europeus, sobretudo os que tem alta e moderada probabilidade de registrar transmissão local do zika vírus, sigam as recomendações para prevenir ou conter rapidamente um surto da doença”, informou a OMS por meio de nota.

As recomendações para países com risco moderado ou alto de surtos de zika incluem:

- Fortalecer atividades de controle do vetor para prevenir a introdução e a propagação de mosquitos;

- Capacitar profissionais de saúde para a detectar precocemente a transmissão local do vírus e reportar os primeiros casos e complicações em até 24 horas após o diagnóstico;

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- Garantir ferramentas para testar pacientes para a doença ou protocolos para envio de amostras de sangue ao exterior;

- Estimular a população a reduzir focos do mosquito;

- Permitir que pessoas em situação de risco, sobretudo grávidas, se protejam contra a infecção, incluindo proteção contra a transmissão do vírus por via sexual;

- Mitigar os efeitos do zika e suas complicações.

“Todos os outros países devem focar em adotar estratégias de controle do vetor de acordo com a possibilidade de transmissão local do vírus, detectando casos importados do zika precocemente e providenciando orientação médica a viajantes que se dirigem ou que vêm de países afetados, inclusive sobre a transmissão sexual do vírus”, concluiu a OMS.

Agência Brasil
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