Fabiana Justus revela que doador de medula é de fora do Brasil e família era 'plano B'

Influenciadora explicou o motivo de não ter recebido a doação de medula óssea dos familiares

25 abr 2024 - 10h32
Resumo
Fabiana Justus, 37 anos, compartilhou em seu Instagram como funciona o processo de doação de medula, relatando que seu caso foi encontrado fora do Brasil por não haver compatibilidade de 100% entre ela e doadores familiares. A informação para quem querem se cadastrar é que é necessário procurar um hemocentro com documentação original para realizar testes HLA.
Foto: Reprodução/Instagram/@fabianajustus

Fabiana Justus, 37, usou seu perfil no Instagram nesta quarta-feira (24), para responder algumas dúvidas dos seus seguidores sobre transplante de medula óssea. A influenciadora passou pelo processo no último mês, após ter sido diagnosticada com leucemia mieloide em janeiro deste ano. 

Nos Stories, Fabiana comentou como funciona o processo de doação de medula e revelou que sua família era o plano ‘B’ na doação, mas ela achou um doador 100% compatível fora do Brasil. 

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“Eles testam a compatibilidade com todo mundo que está no sistema nacional do Redome e no internacional também. Então, no meu caso, encontram fora do Brasil”, disse a filha mais velha de Roberto Justus.

Ela ainda explicou que o motivo de não ter recebido a medula de um dos seus familiares foi que as três pessoas compatíveis eram haploidênticos, ou seja, mesmo com a compatibilidade, ela não chegava a 100%.

“Na minha família eu tenho três pessoas que são haploidênticos, 50% [de compatibilidade] comigo. E com certeza eu poderia fazer com algum deles, mas eles procuram 100% porque, obviamente, 100% é mais do que 50%. Com 100% acaba sendo um pouco mais suave do que com 50%, mas os dois dão cura da mesma forma, isso que o meu médico me explicou. Então, o meu plano B seria alguns dos doadores da minha família”, explicou a influenciadora. 

Fabiana contou que sua origem também pode ter dificultado a compatibilidade de medula com doadores brasileiros e incentivou o cadastro de seus seguidores no banco de dados do Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea).

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“A medula compatível tem muito a ver com raça. E aqui no Brasil a gente é muito miscigenado, o povo é miscigenado. Então, por isso é tão importante a gente crescer o nosso banco de doadores daqui, porque quanto mais pessoas miscigenadas forem se cadastrando como doadores, mais pessoas miscigenadas também vão poder receber e encontrar compatibilidade. No meu caso, por exemplo, eu sou muito pouco miscigenada. Eu fiz aquele teste de DNA e minha família toda veio da Europa, meus avós todos, então é uma coisa muito específica e pouco misturada”, explicou Fabiana. 

O cadastro de doadores voluntários no Redome é realizado nos hemocentros de todo o país. Para o cadastramento, o doador deve apresentar um documento original de identidade e preencher um formulário com suas informações pessoais. Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para testes de tipificação HLA – fundamental para a compatibilidade do transplante. Procure um hemocentro próximo a  você para obter informações sobre dia e horário.

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Fonte: Redação Terra Você
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