Filha de 4 anos de Malu Borges é picada por carrapato: o que fazer e quais os riscos?

Médico explica como parasita pode prejudicar a saúde de crianças e adultos e o que deve ser feito após identificar a picada

26 set 2024 - 11h35
Filha de 4 anos da influenciadora foi picada por parasita
Filha de 4 anos da influenciadora foi picada por parasita
Foto: Reprodução/Instagram/@maluborgesm

A influenciadora digital Malu Borges, de 26 anos, compartilhou com seus 2,6 milhões de seguidores no Instagram que passou por momentos assustadores ao perceber que sua filha, Bebel, de 4 anos, tinha sido picada por um carrapato. A carioca contou que ela mesma tirou o parasita da filha. 

“Gente, ontem foi assustador. A Bebel simplesmente me aparece com um carrapato [falando] ‘um mosquito me picou’ e era um carrapato! Eu quase infartei e desmaiei para tirar isso, mas deu tudo certo”, escreveu Malu em seu story. 

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Influenciadora compartilhou o susto no Instagram
Foto: Reprodução/Instagram/@maluborgesm

Em entrevista ao Terra Você, o epidemiologista do Fleury Medicina e Saúde, José Geraldo Leite Ribeiro, explica que existem dois tipos de problemas que podem ser causados pelo carrapato. 

Um desses problemas é a infecção local, quando o parasita é retirado de forma inapropriada e a lesão deixada por ele se contamina. Outra situação é que em algumas regiões do Brasil, o carrapato também pode transmitir uma riquétsia. No país, a febre maculosa é a riquetsiose mais conhecida e é transmitida pela picada de carrapatos infectados.

Nem toda picada de carrapato precisa de tratamento

O médico explica que a simples picada de um carrapato não necessita de tratamento, no entanto, se houver muita vermelhidão e inchaço no local, o ideal é procurar um médico para ver se há necessidade do uso de antibióticos locais ou por via oral. 

“No caso de uma febre maculosa, que é uma riquetsiose, alguns dias depois da picada, o paciente começa a ter febre muito alta, muito mal-estar e ele tem que ser levado ao médico, uma vez feito o diagnóstico, vai receber antibióticos específicos”, conta o especialista.

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O epidemiologista ressalta que sempre que houver uma lesão muito diferente de outras de picada de carrapato ou febre alta, o paciente deve ser levado ao médico.

No Brasil, não existem vacinas que protegem o organismo humano da picada desses parasitas, por isso, é essencial procurar ajuda médica para obter um diagnóstico precoce e receber o tratamento adequado com os antibióticos.

Fonte: Redação Terra Você
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