Futebol é suspenso na Libéria por causa da epidemia de Ebola

29 jul 2014 - 20h17
(atualizado às 20h48)
<p>Ebola mata centenas de pessoas na África</p>
Ebola mata centenas de pessoas na África
Foto: Samaritan's Purse / AP

A Federação Liberiana de Futebol (FLF) anunciou nesta terça-feira a suspensão "com efeito imediato" de suas atividades para reduzir os riscos de propagação da epidemia de Ebola, que matou 129 pessoas no país desde o início do ano, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A FLF "ordenou, com efeito imediato, a suspensão de todas as atividades de futebol e de outras atividades relacionadas ao esporte por todo o país", com o objetivo de combater a propagação da epidemia, de acordo com o presidente da federação, Musa Bility.

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O Ministério liberiano das Finanças também anunciou medidas para colocar sob vigilância sanitária funcionários que tiveram contato com uma das vítimas do vírus, que estava em missão na Nigéria, na semana passada.

No Ministério das Finanças, "pouco mais de 25 pessoas foram colocadas sob vigilância sanitária por 21 dias", duração máxima da incubação do vírus, explicou à AFP Sidiki Trawally, diretor de comunicações do ministério.

Patrick Sawyer, 40 anos - coordenador de um programa do ministério para o oeste da África-, apresentou sintomas do Ebola quando chegou de avião à capital nigeriana, Lagos, oriundo de Lomé, em 22 de julho. Sawyer foi posto imediatamente em quarentena no hospital da cidade nigeriana, assim como os passageiros do voo Lomé-Lagos, mas não resistiu à doença e faleceu no dia 25 de julho.

Em um comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério das Finanças anunciou o fechamento provisório - por algumas horas entre segunda e terça - do edifício onde opera o órgão governamental para uma operação completa de limpeza e de desinfecção, por pedido do Ministério da Saúde.

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Os funcionários, que tiveram contato com Sawyer recentemente, "terão que trabalhar de casa, até que o Ministério da Saúde os permita retomar suas atividades normais", explica o comunicado. De acordo com Sidiki Trawally, o anúncio da morte de Patrick Sawyer deixou os colegas em Monróvia "traumatizados".

Foto: Arte Terra

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