Ingerir três doses de álcool por semana durante o início da gravidez pode dobrar as chances de o bebê nascer prematuro ou abaixo do tamanho esperado, diz uma nova pesquisa. O estudo aponta também que o consumo de dois drinques por semana durante este período da gestação, que é o máximo recomendado oficialmente, também pode aumentar o risco de parto prematuro. As informações são do Daily Mail.
Segundo pesquisadores da Leeds University, a única maneira de garantir que o álcool não irá prejudicar a gravidez é não ingerir bebidas do tipo. O estudo, no entanto, mostra que as mães de classe média costumam beber mais do que o recomendado durante o período em que o bebê está em formação e corre maiores riscos de sofrer danos causados pelo álcool. “Nossas descobertas sugerem que deve-se recomendar às mulheres que não bebam quando estão tentando engravidar ou já estão à espera de um bebê”, disse Camilla Nykjaer, da Leeds University.
Para o estudo, 1.264 mulheres com poucos riscos de sofrer complicações durante o parto responderam a um questionário sobre os hábitos alimentares durante a gestação. Elas foram perguntadas sobre com qual frequência ingeriram bebidas alcoólicas, e de qual tipo, em quatro momentos: nas quatro semanas anteriores à concepção e em cada um dos três trimestres de gravidez. A pesquisa descobriu que o consumo de álcool foi significantemente mais alto antes da concepção e durante os três primeiros meses de gravidez. As mulheres consumiram, em média, 11 drinques por semana antes de ficarem grávidas, quatro durante os três primeiros meses de gestação e menos de dois depois deste período.
Cerca de metade das mulheres consumiram mais bebidas alcoólicas do que o recomendado durante o primeiro trimestre e quase quatro a cada 10 disseram ter consumido mais de 10 unidades por semana logo após engravidarem.