Estudo descobriu que cortar o cordão umbilical logo após o parto coloca a saúde dos bebês em risco e pode levar à deficiência de ferro e anemia na vida adulta. Segundo pesquisadores do National Childbirth, os médicos devem esperar que o cordão pare de pulsar naturalmente, o que acontece dentro de dois a cinco minutos, para depois fazer a cisão. As informações são do Daily Mail.
Os especialistas acreditam que a criança corre o risco de se tornar anêmica por não receber até um terço do volume de sangue contido na placenta, através do cordão umbilical. Anemia é uma doença que a pessoa tem menos hemoglobina do que o ideal, pode afetar o desenvolvimento do cérebro e a capacidade cognitiva. Estima-se que 10% das crianças no Reino Unido são deficientes em ferro.
Os médicos esperam que o novo conselho, em 2014, faça uma padronização para o corte tardio do cordão nos hospitais para mães saudáveis. De acordo com o pediatra Andrew Gallagher, a medida deve ser aplicada o quanto antes. “É tempo de varrer uma prática ultrapassada e potencialmente prejudicial que temos feito ao longo de décadas", disse.
Entidades importantes, como a Organização Mundial de Saúde, insistem no atraso na cisão do cordão. Um estudo sueco em 2011 descobriu que as crianças que tiveram o corte do cordão umbilical atrasado após o nascimento, conseguiram mais reserva de ferro do que o habitual em quatro meses e ficaram menos propensas a desenvolver anemia.