SÃO PAULO - Um grupo de 196 médicos voltou nesta quinta-feira, 15, a Cuba após três anos de serviço no Brasil no programa Mais Médicos. Segundo a Agência Cubana de Notícias (ACN), os médicos chegaram ao Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, "felizes por haver cumprido cabalmente sua missão" no Brasil. A Embaixada de Cuba havia informado nesta quinta que os profissionais começariam a deixar o País no dia 25. A ideia é que todos voltem à ilha até o fim do ano.
#HastaSiempreComandante . Nuestros médicos regresando dignamente a #Cuba . Ellos fieles al legado del #ComandanteEnJefe . Los principios no se negocian, se defienden. #HacemosCuba porque #SomosCuba .
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) 16 de novembro de 2018
Nesta sexta-feira, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel disse, pelo Twitter, que os médicos estavam regressando "dignamente" ao país. "Os princípios não se negociam, se defendem", escreveu. Ele já havia dito nesta semana que os profissionais prestaram um "valioso serviço" ao povo brasileiro".
Nesta sexta-feira, representantes do Ministério da Saúde, da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e da Embaixada de Cuba haviam se reunido para discutir o calendário de saída dos médicos, após a decisão de rompimento dos cubanos em relação ao Mais Médicos. Uma nova reunião foi marcada para a segunda-feira. Cerca de 8 mil profissionais atuam no Brasil e os gestores estão preocupados com prejuízos à assistência que serão causados com a interrupção repentina do serviço.
Nesta sexta, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, confirmou que um edital será lançado na semana que vem visando a repor parte do quadro. Ele acrescentou que está trabalhando de forma emergencial para que não faltem profissionais nas cidades atendidas.