Hugh Jackman revela câncer de pele: veja cuidados, como prevenir e mais

Ator teve seis cânceres de pele removidos de seu rosto entre 2017 e 2019.

4 abr 2023 - 12h24
(atualizado em 5/4/2023 às 16h05)
Ator compartilhou seu estado de saúde com fãs.
Ator compartilhou seu estado de saúde com fãs.
Foto: Instagram/ @thehughjackman

O Wolverine do cinema, o ator Hugh Jackman, de 54 anos, revelou que passou por duas biópsias após seu médico notar "pequenas coisas" que poderiam ser carcinoma basocelular: a forma mais comum do câncer de pele.

A estrela já foi diagnosticada com seis cânceres de pele, que foram removidos de seu rosto entre 2017 e 2019. Em 2021, ele teve um resultado inconclusivo após uma biópsia no rosto. 

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No seu comunicado no Instagram, Jackman disse: “Sei que já me ouviram falar sobre os meus carcinomas basocelular antes. Vou continuar a falar sobre eles se for preciso. E se lembrar uma pessoa de colocar protetor solar com um alta SPF, então fico feliz. Só para lembrar, o carcinoma basocelular, no mundo dos cânceres de pele, é o menos perigoso de todos", disse.

O ator admitiu que os problemas que ele tem na pele são resultado da exposição ao sol há 25 anos. O câncer de pele é o tumor mais frequente no Brasil e no mundo. “É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol”, informa o Ministério da Saúde.

Assim como Hugh Jackman, diversas pessoas estão expostas ao sol sem proteção. Vamos entender o que é o câncer, como prevenir e quais os cuidados?

É preciso ficar alerta

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os principais fatores de risco para desenvolver câncer de pele são a exposição excessiva ao sol e a falta de uso de filtro solar. “Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são: ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico da doença na família e fazer tratamento com medicamentos imunossupressores”, aponta o órgão.

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Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e também em caso de feridas que não cicatrizam em quatro semanas, são alguns dos sinais de alerta. Percebeu qualquer uma dessas coisas? Busque ajuda médica. “Esses sintomas podem ser indicativos do câncer de pele não melanoma, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas”, completa o INCA.

Veja como ficar bem protegido do Sol
Foto: iStock

Ainda segundo o instituto, o tipo não melanoma ocorre com maior frequência, tem baixa mortalidade, mas pode causar deformações. Ele é responsável por 177 mil novos casos da doença por ano e apresenta alto percentual de cura se detectado e tratado precocemente. 

A forma mais grave do tumor de pele, a melanoma, pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. “Essas lesões costumam ter formato assimétrico, bordas irregulares, mais de uma cor e mudar de tamanho de forma rápida. Apesar de mais raro, é bastante agressivo, podendo levar à morte. Anualmente, ele é responsável por 8,4 mil casos novos no Brasil”.

Como prevenir

Aqui vale o mantra: use protetor solar mesmo quando o sol não estiver tão evidente. Além disso, é indicado evitar exposição prolongada entre 10h e 16h, apostar em bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção e, lembre: o filtro (protetor) solar deve ter fator de proteção 30, no mínimo.

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O diagnóstico é feito por meio de exame clínico. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia - o caso de Hugh Jackman.

“A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas, dependendo do estágio da doença. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso”, indica a cartilha do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Fonte: Redação Terra Você
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