Além das baixas temperaturas, o clima seco está entre as principais características do inverno. Essa combinação aumenta naturalmente os casos de gripes e resfriados - principalmente no contexto pós-pandemia.
Nos últimos dias, o país registrou níveis baixos de umidade, o que é um alerta para a saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal para o organismo humano é que a umidade do ar seja superior a 60%. Para driblar o problema, o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa ensina como minimizar os malefícios desse clima através da alimentação.
De acordo com o especialista, engana-se quem acha que a regra de ingestão de dois litros por dia é a solução para tudo. "A real quantidade de consumo ao dia varia de acordo com alguns padrões individuais. Além disso, não adianta encher a barriga de água junto com as refeições", alerta o médico.
Isso porque a ingestão de água deve ser feita entre os intervalos e nunca durante para não comprometer a absorção dos nutrientes. O recomendado, conforme o cirurgião do aparelho digestivo, é aumentar ainda o consumo de bons alimentos ricos em água.
Alimentos para consumir no clima seco
Esse é um dos cuidados fundamentais para atravessar o clima e a fase de contágio sem esquecer da dieta e da saúde. "A melancia e o melão, por exemplo, apresentam cerca de 90% de concentração de água, além de serem ricas em vitaminas e minerais, que colaboram para manter a hidratação, inclusive a da pele", diz.
Conforme Rodrigo, alguns alimentos ricos em enxofre ajudam a descongestionar as vias respiratórias nesses dias secos do ano, pois evitam o muco provocado pela poluição. "O enxofre, junto com o consumo de água, torna mais fácil a eliminação desse muco nas vias respiratórias", explica.
Entre os alimentos ricos em enxofre, o médico aponta o gengibre, cebola, alho, batata doce, salsinha e cebolinha.