Julia Faria fará cirurgia para tirar câncer de pele; entenda o que é carcinoma

A atriz de 38 anos compartilhou o diagnóstico nas redes sociais e contou que já havia tratado um carcinoma.

18 abr 2024 - 10h31
(atualizado às 10h33)
Foto: Reprodução/Instagram/@juliafaria

Julia Faria usou seu perfil nas redes sociais para contar aos seguidores que recebeu um novo diagnóstico de câncer. De acordo com a atriz de 38 anos, após retirar uma ferida da pele para biópsia, o laudo acusou ser um carcinoma. 

"Vocês lembram que fiz a biópsia desse cara aqui [apontando para um sinal no colo]? Era uma feridinha que não cicatrizava. Saiu ontem o resultado do exame e deu positivo para carcinoma. É mais um como esse [apontando um sinal no ombro]. Estou esperando para marcar a cirurgia, vou ter que tirar o mais rápido possível. É um câncer de pele, e ele vai crescendo”, disse a atriz e influenciadora em seu perfil no Instagram.

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Júlia Faria revela câncer de pele
Foto: Reprodução/Instagram/@juliafaria

Tipo mais comum de câncer de pele

Em entrevista ao Terra, o médico dermatologista Lucas Miranda explica que existem diferentes tipos de carcinoma de pele: Basocelular (CBC),  Espinocelular (CEC) e Melanoma.

Carcinoma Basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele. Ele se origina nas células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme. Geralmente, apresenta baixa letalidade e tem grande chance de cura se detectado precocemente. “Os CBCs surgem principalmente em áreas expostas ao sol, e podem aparecer como pápulas vermelhas e brilhosas com uma crosta central”, conta o especialista.

O Carcinoma Espinocelular (CEC) surge nas células escamosas, que são a maioria das camadas superiores da pele. Esse tipo é mais comum em áreas também expostas ao sol e pode aparecer como lesões avermelhadas, espessas, descamativas e que não cicatrizam facilmente.

Já o Melanoma, embora menos comum, é o mais agressivo e letal, principalmente devido ao seu potencial de metástase. Ele geralmente aparece como uma pinta ou mancha que muda de cor, forma ou tamanho. A detecção precoce é crucial para um bom prognóstico.

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Saiba se proteger do câncer de pele, que afeta Júlia Faria pela 2ª vez Saiba se proteger do câncer de pele, que afeta Júlia Faria pela 2ª vez

Fatores de risco

Reconhecer e mitigar os fatores de risco para o desenvolvimento de carcinoma de pele é crucial para reduzir a probabilidade de desenvolver o câncer. É necessário  destacar a importância da proteção solar e exames regulares. Os principais fatores incluem:

  • Exposição ao sol sem proteção adequada;
  • Histórico de queimaduras solares graves;
  • Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele;
  • História de lesões pré-cancerosas;
  • Exposição a radiação ionizante;
  • Idade avançada.

Sinais de alerta 

Os sinais de alerta que os pacientes devem procurar incluem:

  • Mudanças na aparência de pintas ou manchas;
  • Crescimento rápido de lesões;
  • Presença de feridas que não cicatrizam;
  • Sangramento, coceira persistente ou dor em uma área específica da pele. 

Qualquer alteração suspeita na pele deve ser prontamente comunicada a um profissional de saúde para avaliação e possível diagnóstico.

Diagnóstico

O diagnóstico de carcinoma é realizado por um médico dermatologista, sendo utilizados métodos como exame físico da pele, avaliação da história clínica do paciente e, quando necessário, biópsia da lesão suspeita. 

“Durante o atendimento, o dermatologista examina a pele em busca de sinais de carcinoma, como alterações na cor, tamanho, forma e textura de pintas, manchas ou lesões cutâneas”, explica o profissional. 

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Tratamento

O dermatologista explica que o tratamento depende do tipo de carcinoma, bem como do estágio da doença. Para CBC e CEC, as opções incluem procedimentos cirúrgicos para remoção das lesões, radioterapia ou tratamentos tópicos para casos menos avançados. 

O melanoma pode exigir tratamentos mais intensivos como cirurgia, imunoterapia ou quimioterapia, especialmente se houver metástase.

“O câncer de pele é geralmente tratável com sucesso quando detectado precocemente, embora o melanoma possa ser mais desafiador devido ao seu potencial agressivo”, afirma o médico.

Como prevenir?

É possível proteger a pele dos danos causados pelo sol e reduzir significativamente o risco de desenvolver carcinoma de pele. O dermatologista recomenda o uso de protetor solar com FPS adequado, roupas protetoras, chapéus e óculos de sol. 

É importante evitar a exposição solar excessiva, especialmente durante as horas de maior intensidade do sol e realizar exames de pele regulares para detecção precoce de qualquer anomalia.

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Além disso, é fundamental conhecer os fatores de risco pessoais, como histórico de queimaduras solares e tipo de pele, e promover um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e exercícios regulares.

Fonte: Redação Terra Você
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