Nesta sexta-feira (23), Kate Middleton anunciou que está com câncer. “Em janeiro, fui submetida a uma grande cirurgia abdominal em Londres e, na época, pensava-se que minha condição não era cancerosa. A cirurgia foi um sucesso. No entanto, testes após a operação revelaram a presença de câncer. A minha equipe médica aconselhou-me, portanto, que eu deveria ser submetida a uma quimioterapia preventiva e estou agora nas fases iniciais desse tratamento", disse em vídeo divulgado nas redes sociais do casal real.
A Princesa, porém, não revelou qual o tipo de câncer que está combatendo e nem se fará o tratamento em casa ou em algum hospital. Essas informações, se depender do Palácio de Kensington, não deverão ser compartilhadas com o público.
O público, porém, já levantou especulações a respeito do tratamento de Kate e muitos estão se questionando se a Princesa perderá o cabelo como efeito colateral da quimio.
Acontece que a quimioterapia consiste no uso de medicamentos citotóxicos: ou seja, remédios que são tóxicos para as células e, em particular, para aquelas que se dividem rapidamente. Como as células cancerígenas se dividem mais rápido do que as células saudáveis, elas são mais afetadas pela quimioterapia; por esse motivo esta é uma das principais opções usadas no tratamento do câncer.
No entanto, ao mesmo tempo em que impede a proliferação de células cancerígenas, a quimio também ataca outros tipos de células de crescimento rápido, como as do cabelo, da medula óssea, da pele e do revestimento do sistema digestivo, causando diversos efeitos colaterais, entre eles a perda ou o enfraquecimento do cabelo, fadiga, hematomas e sangramento mais facilmente, aumento do risco de infecção, diarréia ou prisão de ventre, náusea ou vômito, erupções cutâneas e muito mais.
"Os efeitos podem ser mal estar, enjoo, queda de cabelo, náusea, perda de peso e apetite e eles são os mesmos tanto na preventiva como quando o paciente possui um tumor instalado", explica ao Terra Nicole Rossi, médica oncologista do grupo Oncoclínicas e do Hospital das Clínicas da UFMG
Contudo, vale ressaltar: não são todas as drogas usadas na quimio que provocam a queda capilar. As drogas que mais causam esse efeito são doxorrubicina, paclitaxel, ciclofosfamida, além dos antracíclicos (quimioterapia vermelha).
Como a Duquesa de Cambridge não divulgou detalhes sobre o seu câncer e muito menos sobre o seu tratamento, não dá para saber se ela corre o risco de perder o cabelo ou não.
Técnicas como o uso de toucas de resfriamento impedem esse processo que afeta o cabelo. As toucas são dispositivos acoplados na cabeça do paciente durante a sessão de quimio. Elas fazem com que o couro cabelo se mante em torno de 11ºC. Esta baixa temperatura promove a vasoconstrição do local, dificultando a entrada da droga utilizada na quimioterapia no corpo. O paciente fica com ela durante toda a sessão e depois, por até 90 minutos.
Para saber mais informações sobre o anúncio, assista a íntegra do depoimento de Kate:
A message from Catherine, The Princess of Wales pic.twitter.com/5LQT1qGarK
— The Prince and Princess of Wales (@KensingtonRoyal) March 22, 2024
*com informações do Portal Drauzio Varella