Laudos da polícia concluem que morte de voluntário da Coronavac não tem relação com vacina

Investigação aponta para suicídio de participante dos testes; caso motivou interrupção temporária dos ensaios clínicos da Coronavac

12 nov 2020 - 20h09

SÃO PAULO - Laudos da polícia de São Paulo concluíram que a morte do voluntário da Coronavac não tem relação com a vacina. Apesar de o inquérito ainda estar formalmente em andamento, os investigadores também já estão convictos de que se tratou de um suicídio.

Morte foi o motivo alegado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspender testes da vacina contra a covid-19, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantã
Morte foi o motivo alegado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspender testes da vacina contra a covid-19, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantã
Foto: Divulgação / Governo do Estado de SP / Estadão

A morte do farmacêutico de 32 anos foi o motivo alegado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspender na segunda-feira, 9, os testes da vacina contra a covid-19, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantã. A pesquisa só recebeu autorização para retomar dois dias depois.

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A vítima morreu em 29 de outubro e o caso foi registrado como suicídio pela Polícia Civil desde o primeiro momento. Agora, o resultado do exames do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) reforçam a tese dos investigadores. Os resultados indicaram que a morte resultou de "intoxicação exógena por agentes químicos", conforme a Secretaria de Segurança Púbica.

Segundo o Estadão apurou, a vítima recebeu a última dose da Coronavac mais de 20 dias antes de morrer. Os compostos encontrados pelos peritos não são os mesmos do imunizante.

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