"Já liberamos cloroquina e hidroxicloroquina tanto para os pacientes críticos, aqueles que ficam em CTIs, quanto para qualquer paciente em hospital, o moderado. O medicamento já é entregue, já tem protocolo. Nós estamos analisando para casos anteriores aos leves, que é onde pode haver algum tipo de senão. Isso ainda existe um pouco de dúvida, por conta de efeitos colaterais", disse.
Mandetta afirmou também que pediu ao Conselho Federal de Medicina para que colha observações clínicas dos profissionais sobre administração das substâncias. O ministro frisou que cabe à entidade recomendar ou não os medicamentos, mas que, por enquanto, o médico pode explicar os riscos da prescrição dos medicamentos e assumir a responsabilidade.
"A prescrição médica no Brasil... a caneta e o CRM (número de registro do profissional) estão na mão dele. Se ele quiser comunicar o paciente que não tem evidência, que poderia usar o medicamento, com tais riscos, e se responsabilizar individualmente, não tem óbice", frisou.
Na segunda-feira, Mandetta afirmou ter sido pressionado por dois médicos a editar um protocolo para administração dos medicamentos, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Ele se recusou alegando ausência de embasamento científico.