O cantor Marrone passou por diversos procedimentos estéticos em fevereiro deste ano. Na ocasião, ele aproveitou para dizer o quando estava se sentindo bem com sua própria aparência. "Quando olho para o espelho, eu digo: 'eu tô bonitão'", disse à época. Entre as intervenções, a dupla de Bruno realizou a blefaroplastia, que visa rejuvenescer aspecto das pálpebras.
Recentemente, algumas notícias apontaram que o sertanejo tenha revertido o procedimento — o que ele nega. "O pessoal está falando que estou no hospital, é tudo mentira, enganação. É fake news. Estou de boa com a minha galera aqui", disse em vídeo publicado nos stories do Instagram. A declaração foi feita após internautas criticarem o resultado da cirurgia, que parece ter deixado um espaço "aberto" nos olhos do cantor.
O que aconteceu com Marrone?
Segundo o cirurgião plástico e professor Dr. Thiago Marra, especialista em blefaroplastia, Marrone teve um ectrópio. "Um ectrópio é quando há uma eversão da região da pálpebra inferior, e aí o olho fica um pouquinho aberto e com um aspecto não estético. Às vezes o olho pode ficar com um pouquinho de dificuldade para fechar totalmente, fica um pouco lacrimejando", afirma. Pelas imagens que circulam nas redes, foi um hipertrófico aberto, mas foi algo bem pequeno e sutil, complementa o especialista.
De acordo com o médico, o quadro pode acontecer em qualquer cirurgia, com qualquer cirurgião, e é uma intercorrência relativamente comum. "A gente tem que tomar bastante cuidado para que isso não aconteça, mas eventualmente ainda pode acontecer e geralmente é porque as vezes saiu um pouco mais de pele do que o desejado", explica.
O tratamento para corrigir o problema deve esperar em torno de 6 meses, e geralmente o quadro regride naturalmente com a ajuda de massagens. "Mas, de um modo geral, após um período de 6 meses será necessário uma pequena cirurgia para poder refazer e reforçar a região do tarso inferior", esclarece Thiago.
Essa fixação é feita com a chamada cantopexia, que é um cantinho do lado do olho para reforçar o tarso da região inferior que tende a ser um pouco mais mole. O cirurgião explica ainda que à medida que o paciente envelhece, a região também sofre os impactos do tempo.