Um estudo feito por pesquisadores do Núcleo de Pesquisa Biomédica (Nupeb), da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, aponta que nem a roupa protege mais contra o mosquito Aedes aegypti. O inseto pode transmitir os vírus da dengue, chikungunya e zika. As informações são do G1.
A explicação é que o aparelho bucal do mosquito fêmea é comprido o bastante para que a picada atravesse os tecidos. Os testes foram realizados em mosquitos não contaminados, criados em laboratório.
A recomendação dos cientistas é que o repelente seja utilizado antes e depois de colocar a roupa. Mesmo assim, a aplicação na pele deve ser priorizada.
Recorde de mortes
Os resultados da pesquisa acendem um alerta, em meio a um aumento no número de casos e mortes de dengue no país. O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2024.
De acordo com dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, ao menos 1.344 pessoas morreram por causa da doença, só neste ano. Além disso, outros 1.872 óbitos estão sendo investigados. Em 2023, 1.179 pessoas morreram por dengue no Brasil.