Neurocirurgião lista 5 motivos para abandonar o sedentarismo

Ainda assim, o primeiro "passo" consiste na consulta com um médico

4 out 2023 - 16h46
(atualizado às 19h02)

De modo geral, o sedentarismo ocorre quando uma pessoa fica ausente de uma rotina de exercícios físicos, condição que o deixa "amargurada" e com ritmo em "câmera lenta". No entanto, há como reverter e nesse sentido o médico neurocirurgião Dr. Antônio Araújo vai listar cinco motivos para abandonar o sedentarismo.

Cinco motivos para abandonar o sedentarismo - Shutterstock
Cinco motivos para abandonar o sedentarismo - Shutterstock
Foto: Sport Life

Os cinco motivos para abandonar o sedentarismo

Melhoria da função cognitiva

Ao realizar atividades físicas regulares, o hormônio irisina entra em nosso corpo e entre os benefícios está o auxílio na memória. "Estamos falando de um hormônio que melhora o funcionamento dos neurônios e reduz o esquecimento, ou seja, importante para demências como o Alzheimer", comenta Antônio.

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Manutenção da mobilidade

A prática de exercícios de impacto tem recomendação para pacientes com Parkinson. De acordo com Araújo, ajudam na produção de dopamina, neurotransmissor que atua de diferentes formas no sistema nervoso e se relaciona com o humor e prazer.

"Esse hormônio atua no sistema nervoso central para facilitação do movimento, do equilíbrio e da destreza, além de ser importante para o circuito de emoções do cérebro", garante.

100% de força e equilíbrio

Determinados exercícios ajudam na força e no equilíbrio, como musculação, caminhada e corrida. Esse tipo de prática pode ser muito benéfica para pacientes com esclerose múltipla.

"O hábito pode auxiliar na diminuição da fadiga, pois se associa a um treino aeróbico, podendo melhorar na força e equilíbrio dos pacientes", explica. "Vale lembrar que trata-se de uma doença que não tem cura, assim como muitas outras, mas a prática de exercícios contribui para uma melhor qualidade de vida e até mesmo o retardo da condição", complementa.

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Redução de crises epiléticas

Os pacientes que sofrem com epilepsia podem obter uma melhora significativa nas crises ao realizar exercícios físicos diariamente. "O aumento dos níveis de noradrenalina e endorfina auxiliam como protetores do sistema neurológico, ajudando na diminuição de episódios epiléticos", expõe.

Efeito anti-inflamatório e analgésicos naturais

Casos de enxaquecas, depressão e ansiedade podem ser amenizados com exercícios físicos. "A liberação de endorfina e serotonina é a principal aposta para auxiliar nas fortes dores de cabeça, pois os hormônios atuam como analgésicos naturais. O cortisol - hormônio do estresse - pode ser reduzido através da prática saudável, gerando um efeito anti-inflamatório para o tratamento das doenças", finaliza o Dr. Antônio Araújo.

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