O que acontece com o corpo se você parar de beber álcool por um mês?

25 abr 2025 - 04h59
Entenda as mudanças no organismo ao parar de ingerir bebidas alcóolicas
Entenda as mudanças no organismo ao parar de ingerir bebidas alcóolicas
Foto: Freepik

O álcool costuma estar presente em festas, eventos e rodas de amigos aos fins de semana - principalmente em momentos de celebrações. O excesso de bebida, como cerveja, vinho, vodka e outras podem trazer prejuízos à saúde. Mas o que será que acontece com quem para de ingerir álcool por um mês?

Segundo a Dra. Aline Zanetta, médica nutróloga e membro do Comitê Científico da Abran, parar de consumir álcool por um mês pode gerar mudanças visíveis no organismo — e algumas delas aparecem já nas primeiras horas:

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• Após 12 horas: o corpo começa a eliminar o álcool e a recuperar o equilíbrio de glicose e hidratação.

• Em 48 a 72 horas: há melhora na digestão, no sono e na clareza mental. A ansiedade pode diminuir.

• Após 1 semana: o sono profundo melhora, há mais energia e a pele pode ganhar mais viço.

• Após 2 semanas: o fígado mostra sinais de recuperação, a inflamação crônica começa a cair e o intestino começa a se reequilibrar.

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• Após 3 a 4 semanas: há queda de marcadores inflamatórios, melhora na sensibilidade à insulina e redução de riscos metabólicos. Muitas pessoas também relatam perda de peso e melhora do humor.

"Além dos efeitos físicos, o bem-estar mental costuma melhorar — com mais clareza emocional e autoestima", diz a especialista.

A médica explica que, na prática, não existe uma quantidade de álcool completamente segura. "Mesmo em pequenas doses, o álcool pode causar danos cumulativos — como maior risco de câncer e distúrbios metabólicos", alerta.

Segundo a OMS e o CDC, o consumo considerado moderado seria:

• Até 1 dose por dia para mulheres

• Até 2 doses por dia para homens

Com ao menos dois dias livres de álcool por semana.

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Uma dose padrão no Brasil equivale a:

• 350 ml de cerveja,

• 150 ml de vinho, ou

• 45 ml de destilado.

"Mas é importante destacar: mesmo essas quantidades podem ser prejudiciais, principalmente em pessoas com doenças crônicas, uso contínuo de medicamentos ou histórico familiar de câncer". 

 

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