Anitta anunciou nesta terça-feira (10), que passou por um processo de remoção da famosa veia que tinha na testa. A cantora apareceu com curativos no rosto e brincou sobre o assunto em seu perfil no Instagram.
"Eu sei que vocês estão tristes pela veia que se foi, mas só quem tem essa veia sabe o quanto é ruim, o quanto é uó, você olhar e ficar cheio de veia aqui na frente [na testa]", disse a cantora.
Conhecida como veia frontal, ela é mais comum do que se imagina e, para algumas pessoas, pode gerar desconforto estético. Mas o que é exatamente essa veia, qual é sua função, e como ela pode ser tratada?
Uma veia comum a quase todos
“A maioria das pessoas tem uma veia superficial na testa, conhecida como veia frontal. Esta veia é uma continuação da veia supra-orbital e drena a região central da testa”, explica a cirurgiã vascular e angiologista Cristienne Souza, da Venous, em entrevista ao Terra Você.
De acordo com Cristienne Souza, veias proeminentes na testa são queixas comuns no consultório vascular. Ela conta que a visibilidade dessa veia varia de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a espessura da pele e a quantidade de gordura subcutânea.
Essa veia faz parte do sistema venoso superficial do rosto e da cabeça. Sua principal função é drenar o sangue venoso da testa e das regiões adjacentes, conduzindo-o de volta ao coração. No entanto, apesar de seu papel funcional, ela pode se tornar motivo de insatisfação estética para algumas pessoas.
Tenho essa veia, está tudo bem?
Geralmente, veias proeminentes na testa são apenas uma característica anatômica normal e não indicam problemas de saúde. Contudo, a cirurgiã alerta que se houver outros sintomas associados, como dor, inchaço ou alterações na cor da pele, é importante consultar um médico para uma avaliação mais detalhada.
Remoção: como é possível?
Sim, a veia frontal pode ser tratada ou removida, geralmente por motivos estéticos. “Os métodos mais comuns incluem escleroterapia, laser transdérmico e, em casos específicos, laser endovenoso”, afirma a especialista.
Escleroterapia: envolve a injeção de uma solução esclerosante que faz com que a veia colapse e seja reabsorvida pelo corpo.
Laser transdérmico: utiliza luz laser absorvida pelo sangue para aquecer e fechar a veia.
Laser endovenoso: em alguns casos, é necessário introduzir uma fibra óptica dentro da veia para promovê-la cauterização.
De acordo com Anitta, a técnica utilizada em seu caso foi o laser. A cantora comentou que não sentiu dores durante o procedimento e que está com o curativo para evitar inchaços.
"Não é uma cirurgia, é um laser, não tem corte, nada. Dura duas horinhas e está tudo certo. Não dói, não incomoda, não precisa ficar com isso [curativo] na cara, mas ajuda a desinchar mais rápido e eu prefiro ficar", disse.
Há riscos nos procedimentos?
Assim como em qualquer procedimento médico, existem riscos associados ao tratamento de veias na testa. No entanto, esses efeitos colaterais são, na maioria das vezes, leves e passageiros. Entre os mais comuns estão:
- Vermelhidão temporária no local tratado pelo laser transdérmico.
- Hematomas na região da punção.
- Reação alérgica à solução esclerosante.