No caso dos leitos de enfermaria, a ocupação pelas vítimas da Covid-19 é de quase metade da rede: 49%.
O governo estadual já anunciou a construção de oito hospitais de campanha para tratar os infectados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 548 leitos foram destinados aos contaminados neste contexto de pandemia. Ao todo, diz a pasta, serão disponibilizados cerca de 3.4 mil, sendo 2 mil nos novos hospitais.
Há ainda o hospital de campanha do Riocentro, na zona oeste, concebido pela Prefeitura. Serão 500 leitos nessa unidade.
Até este domingo, 12, o Rio já tinha registrado 2.855 casos da doença, com 170 mortos. Aos poucos, as vítimas começam a aparecer com maior frequência em municípios pobres da Região Metropolitana, como os da Baixada Fluminense, e em bairros mais humildes da capital.
O medo de haver um colapso na rede é uma das grandes preocupações das autoridades. No caso do Rio, o governador Wilson Witzel e o secretário Edmar Santos têm reforçado que o momento é de ficar em casa, saindo apenas em situações inevitáveis.
Nas últimas duas semanas, contudo, é perceptível nas ruas da capital fluminense um aumento na circulação de pessoas. Filas têm sido formadas nas agências bancárias, por exemplo, que funcionam em horário reduzido.
A orla também tem ficado cheia de pessoas que praticam atividades como caminhada, corrida e pedalada - o que não é proibido pelas autoridades e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As areias das praias, no entanto, estão com acesso proibido. Policiais percorrem a orla à procura de quem desobedece a determinação.