Plano de resposta a surto de ebola mobiliza US$ 100 milhões

31 jul 2014 - 15h11

A diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, e os presidentes dos países afetados pela epidemia de ebola na África Ocidental apresentarão amanhã na Guiné um plano de resposta avaliado em US$ 100 milhões com que pretendem combater a doença.

O plano de resposta "é parte da intensificação da campanha internacional, regional e nacional para controlar o surto", explica a OMS em comunicado.

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"O aumento da epidemia, e a persistente ameaça que significa, obriga a OMS e Guiné, Libéria e Serra Leoa a aumentarem os recursos, o conhecimento médico nos países, e a preparação e a coordenação regional", diz a nota.

"Os países identificaram o que precisam, e a OMS está entrando em contato com a comunidade internacional para poder implementar o plano", acrescentou.

O plano "identifica" a necessidade de ativar "centenas" de pessoas para ajudar nos trabalhos de prevenção e controle, além das centenas de trabalhadores humanitários e dos 120 funcionários da OMS que já estão atuando no terreno.

"Precisa-se especialmente de médicos, enfermeiras, epidemiologistas, analistas em mobilização social e técnicos em informática", afirma.

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Além disso, o plano detalha que é necessário que os países vizinhos estejam prontos para a eventualidade de um contágio.

O objetivo final é parar a transmissão e prevenir a transmissão em novos países.

Nesse sentido, a OMS afirma que dobrará seus esforços em comunicação para garantir que a população entenda como acontece o contágio e, então, como evitá-lo.

Além disso, se quiser melhorar a detecção e o registro de novos casos, especialmente em áreas fronteiriças, e proteger especialmente ao pessoal de saúde, que é pouco nos três países.

A doença - que é transmitida por contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados - causa hemorragias graves e pode ter uma taxa de mortalidade de 90%.

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É a primeira vez que surge um surto em África Ocidental, e a escala da epidemia não tem precedentes, com 1.323 casos registrados e 729 mortes nos três países desde março de 2014.

  
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