Existem alguns tipos de alopecia, entre as principais estão a areata, que é a perda de fios em tufos. Já a androgenética é caracterizada pela miniaturização progressiva do fio de cabelo. Também existe a alopecia por tração, que é quando os fios são arrancados pelo uso de penteados muito apertados ou pela tricotilomania – hábito de arrancar os fios de cabelo.
As principais causas da alopecia são os fatores genéticos e hormonais. No entanto, fatores externos também podem desencadear a queda de cabelo, como estresse, uso de alguns medicamentos, condições da tireoide, tração excessiva e uso prolongado de bonés e chapéus.
A calvície, conhecida como alopecia androgenética, pode afetar homens e mulheres, inclusive até mesmo na adolescência. Os fios enfraquecem, os folículos ficam danificados e não crescem. E se o problema não for tratado, a perda de cabelo pode ser definitiva. Já a queda de cabelo, na maioria das vezes, se dá pelo eflúvio telógeno, que é uma condição em que a queda é transitória.
Existem algumas opções de tratamento, como medicações orais ou tópicas, uso de laser e luz ultravioleta, microinfusão de medicamentos na pele, mesoterapia e ledterapia – caracterizada por um capacete com luzes de led que combatem os processos inflamatórios das células do couro cabeludo e ainda estimulam o crescimento do fio.
Nos casos que as falhas são visíveis, onde não há mais cabelo, o tratamento mais indicado e definitivo é o transplante capilar, que é quando retiramos os fios de uma região, que não é suscetível ao hormônio da calvície, e implantamos na outra. Mas, tudo vai depender do diagnóstico do tipo de alopecia, pois algumas, como a cicatricial, precisam de tratamento antes da cirurgia.
Assista ao vídeo com Julio Pierezan, médico tricologista, especializado em cirurgia de transplante capilar e diretor da Clínica Pierezan (SP).
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