Por que quem tem problemas de pele sofre mais com a baixa umidade do ar?

Veja como cuidar da pele e do cabelo nesses períodos, que também geram alta de casos de doenças respiratórias, cardíacas e até risco de AVC

3 set 2024 - 13h47
(atualizado às 14h39)
Saiba como cuidar da pele e do cabelo nas épocas de baixa umidade do ar
Saiba como cuidar da pele e do cabelo nas épocas de baixa umidade do ar
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Nos últimos tempos, os alertas de baixa umidade do ar estão bastante frequentes pelo Brasil. Segundo especialistas, isso é bem ruim para a saúde, já que pode causar o aumento de casos de doenças respiratórias, cardíacas e o risco de AVC. Além disso, esse clima pode trazer vários tipos de problemas dermatológicos, afetando pele e cabelos.

Isso porque, com a baixa umidade do ar, é preciso ter muito cuidado para não ter problemas com a manta hidrolipídica, uma película que é a proteção natural do maior órgão do corpo humano. Ela é formada por uma emulsão de compostos hidrofílicos e lipofílicos e produz um biofilme que atua na defesa e na saúde da pele.

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"Com a umidade relativa do ar abaixo dos níveis considerados adequados à saúde, a pele se ressente mais intensamente com a diminuição natural da oleosidade. Esta é a condição propícia, por exemplo, para os quadros de dermatite atópica", afirma a dermatologista Anelise Dutra.

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Mas, afinal, quais cuidados você deve tomar para não sofrer com essas questões? Saiba a seguir:

Dicas para cuidar da pele e dos cabelos nas baixas umidades

No geral, os dermatologistas indicam medidas como banhos breves com água morna, aplicação de filtro solar contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta, hidratação, produtos e máscaras personalizados para proteger os fios capilares. Assim, você vai conseguir se proteger da baixa umidade do ar.

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Ademais, caso você veja algum sinal de problema, o dermatologista Dário Rosa alerta sobre a necessidade de consultar um profissional.

Veja a seguir alguns outros cuidados simples que você deve ter com a pele e os cabelos na sua rotina, especialmente em épocas de baixa umidade do ar:

  • Ingestão de líquidos: a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a ingestão de 35 ml de água por cada quilo. Uma pessoa de 60 quilos, por exemplo, deve beber aproximadamente 2 litros por dia
  • Protetor solar: o filtro solar deve ser aplicado todos os dias para proteção contra os raios solares. Com o clima seco, protetores com substâncias emolientes ajudam na hidratação da pele
  • Hidratação adequada: para ajudar a reter a umidade na pele, a recomendação é de hidratantes específicos, que contenham glicerina, ceramidas e ácido hialurônico
  • Banhos breves: eles não devem ser nem quentes e nem prolongados. Isso porque a água quente pode remover os óleos naturais que protegem a pele. A hidratação pós-banho também é fundamental
  • Lavagem: a temperatura da água para lavar os cabelos deve ser a mais fria possível, sempre com produtos específicos a cada pessoa
  • Nutrição: tratamentos para hidratar e nutrir os cabelos são bons no clima seco. Além de neutralizar os efeitos do ressecamento, como frizz e pontas duplas, os tratamentos conferem um aspecto de saúde aos fios
  • Sem prendedores: sob baixa umidade do ar, os cabelos ressecados são propensos a quebrar. Desta forma, prendedores que podem agravar os quadros de quebras precisam ser evitados

     

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