Pré-eclâmpsia: entenda o diagnóstico de Lexa e as suas possíveis complicações

Cantora está grávida de 6 meses e foi internada em estado grave em hospital de São Paulo

22 jan 2025 - 05h00
Lexa está grávida de sua primeira filha, Sofia.
Lexa está grávida de sua primeira filha, Sofia.
Foto: @lexa via Instagram / Estadão

A cantora Lexa está internada em São Paulo após receber o diganóstico de pré-eclâmpsia. A artista está grávida de seis meses da sua primeira filha Sophia, fruto do relacionamento com Ricardo Vianna.

Lexa apresentou um quadro de pré-eclâmpsia --quando existe diagnóstico ou piora do quadro de hipertensão arterial preexistente durante a gestação-- e pode causar o descolamento da placenta e nascimento prematuro.

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"A gravidade é quando a paciente tem a eclâmpsia, que é a convulsão", explica o médico Mário Macoto Kondo, coordenador de obstetrícia de alta complexidade do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Macoto conta que ainda não se sabe a causa exata da pré-eclâmpsia, mas que vários fatores, como questões ligadas à imunidade da paciente, podem estar ligados ao diagnóstico. O quadro se dá a partir da 20ª semana de gestação.

Como a pré-eclâmpsia é diagnosticada?

A ausência de sintomas em algumas mulheres é o que dificulta o diagnóstico. O médico ressalta que é esse o motivo para que o pré-natal tenha tanta importância durante a gestação.

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O ideal, segundo ele, é que o exame seja feito pelo menos uma vez por mês. "A paciente vai fazer a medição da pressão e, assim, vai conseguir detectar algumas alterações", pontua.

Os sintomas se dão de forma "sutil" na maioria das vezes. Macoto explica que os principais são: ganho de peso abrupto, inchaço nas mãos e no rosto, dor de cabeça, alteração visual e falta de ar.

O que fazer após o diagnóstico de pré-eclâmpsia?

Mário Macoto ressalta que o tratamento do quadro depende da gravidade e do período da gravidez. A doença é chamada de pré-eclâmpsia precoce antes da 34ª semana de gestação e de tardia após 34 semanas.

Em muitos casos, a pressão arterial pode ser controlada através da medicação. O principal medicamento administrado para o quadro é o sulfato de magnésio. "É uma proteção para os bebês e para a mulher, ele ajuda, principalmente, na parte neurológica da mãe", explica Macoto. (*Com informações do Estadão Conteúdo)

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Fonte: Redação Terra
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