As autoridades do Distrito Federal de Brasília confirmaram nesta quarta-feira o primeiro caso do vírus chicungunha registrado na capital do Brasil e que se soma a outros 20 já detectados em outras regiões do país.
Segundo informou a Secretaria de Saúde de Brasília, a paciente, que já se recuperou, é uma missionária que retornou em 1º de julho do Haiti, onde teria se contaminado pelo vírus.
A missionária, cuja identidade foi mantida em segredo, sentiu febre e algumas dores musculares durante a viagem de volta e se foi para um hospital no mesmo dia de sua chegada a Brasília.
"Os médicos constataram que a paciente estava com a febre chicungunha. A mulher foi medicada, já recebeu alta médica e sua saúde não corre nenhum risco", informou a Secretaria de Saúde em uma nota oficial, na qual ressaltou que "não há perigo de contágio".
Até hoje, o Ministério da Saúde havia confirmado 20 casos do vírus chicungunha, transmitido por mosquitos do gênero Aedes, no país e, em todos os casos, de pessoas que estiveram antes no Haiti e que já se recuperaram.
Segundo os dados oficiais, 18 eram militares e missionários que haviam estado no país antilhano, enquanto os outros dois casos foram detectados em cidadãos haitianos que viajaram para o Brasil.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) advertiu sobre o surto de febre chicungunha, que aparentemente se originou no Caribe e se espalhou pelo resto do continente americano.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo organismo, nos últimos meses foram registrados quase 260 mil casos suspeitos de chicungunha nos países da América e pelo menos 22 pessoas morreram.