A queda difusa do cabelo que acontece de dois a três meses após um fator precipitante, que gere estresse ao organismo, chamado de "gatilho", recebe o nome de eflúvio telógeno. Este evento precipitante pode causar o término prematuro da fase anágena (fase de crescimento), com transição para as fases catágena (fase de repouso) e telógena (queda).
O eflúvio telógeno agudo geralmente é autolimitado, ou seja, cessa dentro de seis meses do início e não é considerado uma alopecia cicatricial, doença que pode gerar quadros de perda definitiva dos cabelos e danos no couro cabeludo muitas vezes irreversíveis.
É importante destacar que vários fatores podem ser considerados como gatilhos para o eflúvio telógeno, como gravidez, trauma psicológico, doença, infecções graves, hospitalização, cirurgia, desnutrição e medicamentos.
A relação entre a queda de cabelo e a COVID-19
A pandemia da Covid-19 também está associada a esses estressores, já que as pessoas infectadas com o vírus ficam sob grande estresse psicossocial e fisiológico. O corpo responde à infecção por SARS-CoV-2 criando um estado pró-inflamatório, que leva a danos nos tecidos e outras sequelas por conta da liberação das citocinas pró-inflamatórias. Esse quadro pode retroalimentar a inflamação, o que significa manter a inflamação por um período maior.
...
Veja também
Queda de cabelo: o que causa e como tratar
Consumir todo dia essa bebida aumenta em 57% o risco de queda de cabelo em homens
O remédio para a queda de cabelo pode estar dentro do seu armário de cozinha, segundo especialista