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Chances de a criança engolir dente de leite são pequenas

Crianças que estão passando pela fase de troca de dentes já têm o reflexo suficiente para evitar engasgos ou deglutições com o dente de leite

16 dez 2014 - 08h00
(atualizado às 10h01)
A criança que está na fase de troca de dentes tem ato reflexo suficiente para cuspir o dente e não engolir
A criança que está na fase de troca de dentes tem ato reflexo suficiente para cuspir o dente e não engolir
Foto: ARZTSAMUI / Shutterstock

Muitas mães podem ficar apreensivas com a possibilidade de a criança engasgar ou engolir o dente de leite. Porém, segundo o odontopediatra, Cássio José Fornazari Alencar, as chances de isso acontecer quando os pequeninos já têm mais de seis anos são pequenas. “A criança que está na fase de troca de dentes tem ato reflexo suficiente para cuspir o dente e não engolir”, diz o especialista.  

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Uma dica bacana para evitar esse problema é incentivar a criança a “brincar” com o dente. “É indicado que a própria criança vá balançando o dente, até mesmo com a língua. Fazer bastante exercício com a escova também ajuda. Ela pode fazer bolinhas com as cerdas ao redor do dente para ajudar sua extração”, diz Cássio. 

Além disso, o especialista recomenda que os pais levem a criança ao odontopediatra com frequência, principalmente nesse período, para que possa orientá-los (pais e filhos) sobre todos os procedimentos que envolvem essa fase. Desde dúvidas e medos até táticas para fazer o dente cair sem traumas e dores.  

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Os pais devem também ficar atentos na hora das refeições, principalmente se a criança já está com o dente bem mole e vai comer algo mais duro que o normal, como alguns tipos de doces, amendoim, maçã entre outras coisas. Brincadeiras mais brutas, mais comuns entre meninos, também podem causar a queda do dente e, com isso, sua deglutição. Mas se isso acontecer, não há motivo para desespero.

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Segundo Cássio, não tem problema nenhum. “Seria como engolir uma espinha de peixe ou um pedacinho de frango. Ele sofrerá ação no suco gástrico e o que sobrar será expelido pelo sistema excretor”, diz o especialista. Se a criança sentir que o dente ficou um pouco preso na garganta, ofereça a ela bastante água para facilitar sua decida sem traumas. 

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Porém, se os pais ficarem muito preocupados, Cássio não vê problema em levar a criança para fazer uma radiografia de tórax e abdômen. “Vale conferir se tudo está certinho e se certificar de que o dente não foi parar nas vias respiratórias, por exemplo”, diz o especialista.  

Bebês

O exame oral no recém-nascido é muito importante. Ele deve ser feito pelo médico na maternidade e logo que possível pelo odontopediatra da família. Esse exame vai observar se há alterações ou deformações na boca do bebê que possam atrapalhar sua respiração, deglutição, sucção e amamentação. E, neste caso específico, irá verificar se há dentes na boca da criança e o que precisa ser feito.

 “Quando o bebê tem um dente Natal (observado na boca dele assim que ele nasce) ou um dente Neonatal (aquele que irrompe durante o primeiro mês de vida) a deglutição dele pode acontecer. Isso porque esses dentes podem não ter raiz formada e, assim, podem ser aspirados”, diz o especialista. 

Nesses casos, o dente engolido pode asfixiar a criança ou até mesmo ir parar nas vias respiratórias, o que torna extremamente necessário iniciar procedimentos emergenciais de desengasgo e, depois, procurar um médico. 

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Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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