Gengivoplastia nada mais é do que uma cirurgia plástica da gengiva. Por conta dos enormes avanços da tecnologia, hoje em dia é possível mudar, desde a cor, até o volume dos tecidos gengivais de uma forma bem menos invasiva e dolorida e dentro do próprio consultório.
Uma gengiva bonita é aquela que está bem posicionada em relação à coroa dentária, ou seja, que deixa aparente todo o esmalte do dente sem mostrar porções de raízes. Ela também não pode ter pontos de inflamação ou sangramento. Sua cor deve combinar com a cor de pele e ela deve se mostrar de forma moderada (sem disputar espaço com/entre os dentes).
Com a gengivoplastia é possível mudar a cor da gengiva, aumentar a faixa do tecido gengival, cobrir raízes dentárias expostas, e, claro, diminuir a gengiva em casos clássicos de um sorriso gengival (quando há um grande volume de gengiva na boca e ela disputa espaço com os dentes). “As aplicações são várias, podendo ser restritas a um único dente ou múltiplos”, diz Luis Fernando Ferrari Bellasalma, professor de Periodontia da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).
Menos invasivos e dolorosos
Além de a tecnologia permitir a realização desses procedimentos que alteram a estética gengival, ela também possibilitou, com o passar do tempo, que eles se tornassem cada vez menos invasivos e dolorosos.
Um bom exemplo disso é a cirurgia de correção do sorriso gengival. Essa prática que antes era bem mais traumática para o paciente (tanto na cirurgia como no pós-operatório), hoje pode ser feita no próprio consultório e consiste apenas em pequenas incisões com um bisturi para retirar a mucosa que está em excesso e depois uma remodelagem da gengiva com uma espécie de espátula.
Mas para o especialista, o maior benefício que a tecnologia trouxe para o paciente que faz uma gengivoplastia foi o pós-operatório. “Alguns dias de alimentação pastosa e bastante repouso são o bastante para promover a recuperação”, diz Luiz Fernando.