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Música pode ser usada no lugar de anestesia, diz pesquisa

22 nov 2013 - 07h13
(atualizado em 25/11/2013 às 10h30)

O estresse de ir ao dentista pode estar com os dias contados. Uma pesquisa feita pela Faculdade de Odontologia da USP concluiu que a música influencia as condições fisiológicas do paciente adulto moderadamente ansioso que está sob estresse cirúrgico odontológico. 

Os participantes hipertensos e com pressão normal tiveram a frequência cardíaca alterada quando submetidos à música. O primeiro grupo teve redução de 15% a 20% na frequência, já no segundo o número chegou a 5%. 

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As medicações para os hipertensos foi mantida, mas nenhum outro tipo de calmante foi administrado além da música. Todos passaram por procedimentos de extração dentária. O paciente escolhia gênero e cantor favoritos para ouvir nos fones de ouvido. Eram 20 minutos de música antes da anestesia, 20 minutos durante a cirurgia, e 20 minutos após. A conclusão é que o efeito de relaxamento começa depois de 20 minutos do início do tratamento. 

A professora Maria Cristina Zindel Deboni, do Departamento em Cirurgia Buco Maxilo Facial da FO e orientadora do trabalho explica que a canção que mais relaxa é aquela de que a pessoa gosta. Estilos musicais que não agradam podem causar ainda mais estresse e irritação. Em casos em que o paciente não sofre de ansiedade ou fobia, é possível até dispensar a anestesia.

Anestesia sem dor

A anestesia por microprocessador coloca apenas a quantia necessária de anestésico na região de trabalho. “Posso despejar apenas duas gotinhas de anestésico no local, com a velocidade controlada pelo processador inteligente, assim, como é feita lentamente, o paciente nem sente que está sendo anestesiado”, diz o cirurgião-dentista Rafael Puglisi, do Instituto Guy Puglisi Griffe do Sorriso.

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Com essa técnica, o processo é menos traumatizante. Isso porque em algumas regiões a sensibilidade é muito grande. Por mais cuidadoso e responsável que o profissional seja, pode ser dolorido. “Somente algumas regiões são assim, a grande maioria das anestesias, desde que bem aplicadas, é praticamente indolor”, afirma o cirurgião-dentista, Milton Sabino Fernandes.

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Fonte: Terra
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