Respirar pela boca é um hábito que pode ser adquirido desde a infância. O problema é que não usar o nariz para inspirar e expirar pode comprometer a saúde oral e geral de uma pessoa. Além do desenvolvimento anormal da face e da arcada dentária, sorriso gengival, dentes tortos e gengivite, estudos indicam que oxigenar o cérebro com o ar que entra pela boca pode prejudicar a capacidade de atenção e o rendimento escolar.

Para fazer o diagnóstico correto, o recomendado é trabalhar com um time de especialistas  o otorrinolaringologista, o odontopediatra e o fonoaudiólogo. Na opinião de Carvalho, os pais devem prestar atenção na reincidência de doenças respiratórias que acometem seus filhos e na forma como estão respirando, principalmente durante o sono.
Para fazer o diagnóstico correto, o recomendado é trabalhar com um time de especialistas o otorrinolaringologista, o odontopediatra e o fonoaudiólogo. Na opinião de Carvalho, os pais devem prestar atenção na reincidência de doenças respiratórias que acometem seus filhos e na forma como estão respirando, principalmente durante o sono.
Foto: Shutterstock

“O tratamento para a respiração bucal melhora significativamente a qualidade de vida do paciente e seu comportamento, sua autoestima, seu nível de energia e até mesmo o desempenho escolar”, diz o doutor Luciano da Silva Carvalho, da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

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Segundo Carvalho, o crescimento ideal do rosto das crianças é bastante influenciado por uma boa respiração nasal. “Quando o problema não é tratado desde o início, o rosto pode crescer fino e alongado”, relata. 

As causas da respiração bucal variam – carne esponjosa nas narinas, desvio de septo, alergias, sinusite, rinite, má formação do nariz e da boca. Porém existem alguns maus hábitos, como a chupeta e mamadeira, que favorecem a tendência de respirar pela boca. Por outro lado, a amamentação incentiva que o bebê feche a boca para sugar o leite e respire pelo nariz.

Para fazer o diagnóstico correto, o recomendado é trabalhar com um time de especialistas – o otorrinolaringologista, o odontopediatra e o fonoaudiólogo. Na opinião de Carvalho, os pais devem prestar atenção na reincidência de doenças respiratórias que acometem seus filhos e na forma como estão respirando, principalmente durante o sono. “É importante reparar se a criança tem alguma dificuldade em permanecer com os lábios fechados, se emite sons pelo nariz enquanto dorme, ou, ainda, se dorme com a boquinha aberta”, indica. 

É bom ficar alerta para as crises respiratórias que se acentuam nesta época do ano, por conta da variação de temperatura e tempo seco. “Caso as crises respiratórias sejam muito frequentes, é necessário um acompanhamento mais cuidadoso tanto por parte de um médico, quanto de um cirurgião-dentista (ortodontista), já que isto poderá comprometer o desenvolvimento de importantes estruturas ósseas da face e das arcadas dentárias”, afirma o especialista.

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Fonte: Terra
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